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Após série de recordes, bolsa brasileira deve se manter em alta

Tendência positiva do mercado deve permanecer com avanço da vacinação e medidas de flexibilização das atividades econômicas

Renda Extra|Alexandre Garcia, do R7

Ibovespa já saltou quase 10% em 2021 e opera na faixa dos 130 mil pontos
Ibovespa já saltou quase 10% em 2021 e opera na faixa dos 130 mil pontos Ibovespa já saltou quase 10% em 2021 e opera na faixa dos 130 mil pontos

Após superar os 130 mil pontos e bater sucessivos recordes, o Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, se estabilizou próximo ao maior patamar da história. A movimentação levou pequenos investidores a questionarem se o momento é o ideal para vender as ações sem correr o risco de perder o lucro já obtido.

A aposta dos analistas do mercado financeiro, no entanto, é de que as ações listadas na bolsa brasileira devem continuar em alta pelos próximos meses, em linha com o avanço da vacinação contra a covid-19 e novas flexibilizações das medidas adotadas para conter a pandemia.

Após sofrer em 2020 com os efeitos das medidas de isolamento, o Ibovespa se recuperou nos últimos meses do ano passado e retomou o patamar pré-pandemia em dezembro. A tendência de alta foi revertida nos primeiros pregões de 2021, mas a queda foi logo superada até o índice atingir os 130 mil pontos no início de junho, patamar que corresponde a uma alta superior a 9% no acumulado do ano.

Bruna Sene, analista da Nova Futura Investimentos, explica que a bolsa varia conforme as expectativas futuras e recomenda que os recursos sejam mantidos por aqueles que têm uma visão de longo prazo. "Nós estamos ainda em um cenário em que a tendência é de alta para a bolsa. Para quem está posicionado em algumas ações com um olhar para o longo prazo, eu manteria as posições", orienta ela.

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O analista da Terra Investimentos, Regis Chinchila, avalia que os recentes recordes do Ibovespa surgiram com a entrada de investidores estrangeiros na bolsa brasileira e o desenho de um melhor cenário de retomada. "Os ativos ligados à recuperação da economia interna devem continuar performando positivamente ao longo de 2021, com destaque para administradoras de shoppings, aéreas, varejo em geral e bancos", destaca Chinchila.

Segundo Bruna, o acompanhamento das casas de análise pode ajudar os investidores mais preocupados a definir a respeito da venda das ações de determinadas empresas. "Mesmo com a bolsa em tendência de alta, os setores têm desempenhos positivos em momentos diferentes. Muitas vezes alguns dos segmentos já subiram muito forte e abrem caminho para a possibilidade de uma recuperação no curto prazo", explica ela.

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Além da reabertura e da vacinação, Bruna cita o crescimento da economia global como fatores positivos que vão guiar os próximos passos do mercado acionário brasileiro. Por outro lado, ela vê com cautela o atual cenário de alta da inflação, que tem superado as expectativas. "Essa variação de preços pode levar o Banco Central a aumentar os juros, o que acaba segurando a bolsa", avalia a analista ao citar uma possível fuga de investidores em busca de ativos de menos risco, como os atrelados à renda fixa.

Para Chinchila, a sinalização de um Congresso mais reformista e a presença de empresas em busca de oportunidades de aquisições e combinações de negócios também devem influenciar positivamente o mercado acionário no Brasil. "No caso das commodities metálicas, existe um momento de realização de lucros, mas os fundamentos são sólidos e a demanda da China deve sustentar uma recuperação", pontua o analista da Terra Investimentos.

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