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Cafezinho do almoço custa R$ 4,23 e representa 10% da refeição

Levantamento da Ticket mostra que o preço médio da bebida servida nos restaurantes aumentou 24% nos últimos cinco anos 

Renda Extra|Do R7


A bebida depois do almoço tem sido encontrada a um preço médio de R$ 4,23
A bebida depois do almoço tem sido encontrada a um preço médio de R$ 4,23

Um dos maiores hábitos dos brasileiros, o cafezinho após o almoço corresponde a 10% do valor de uma refeição completa, a R$ 40,64, que, além do café, inclui o prato, a bebida e a sobremesa. O dado é da Pesquisa +Valor, realizada pela Ticket, marca de benefícios de alimentação e refeição da Edenred Brasil, com cerca de 4.500 estabelecimentos de alimentação no país.

De acordo com a média nacional, a bebida tem sido encontrada a um preço médio de R$ 4,23, ou seja, o preço teve um aumento de 24% na comparação com o de cinco anos atrás. Em 2018, a xícara de café custava em torno de R$ 3,40.

Apesar do aumento, o valor da bebida cresceu abaixo da inflação. O preço de cinco anos atrás, corrigido de acordo com a inflação oficial, seria de R$ 5,91. Esse avanço nos gastos acompanha as altas do setor cafeeiro.

De acordo com dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), os preços do café moído subiram 56,87% para o consumidor no acumulado de 12 meses até janeiro deste ano. 

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Veja o ranking por região do país

Norte - Tem a maior participação do café no valor total da refeição (R$ 36,14): 13%, com a bebida a um preço médio de R$ 4,71.

Sul - Registra um preço médio de cafezinho de R$ 4,08, que corresponde a 11% do valor do prato a R$ 36,97.

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Nordeste - Apresenta a bebida a um valor médio de R$ 4,30, ou 10,6% do preço da refeição, que está em R$ 40,28.

Sudeste - Na região, o preço do cafezinho corresponde a 10% do valor total: R$ 4,34 de R$ 42,83.

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Centro-Oeste - É a região em que a bebida tem a menor participação no preço da refeição completa (R$ 34,20): 8,8%, a um valor médio de R$ 3,03.

Tipo de refeição

Quando o estudo é realizado por tipo de serviço, o cafezinho que completa o prato comercial, a R$ 3,94, é o que apresenta maior participação (12,8%) no valor total da refeição, que tem preço médio de R$ 30,59.

Já no autosserviço, cujo prato custa em média R$ 35,91, a bebida corresponde a 12,3% do valor (R$ 4,43).

No à la carte, que tem preço médio de R$ 64,83, o café representa uma fatia de 8,7%, a um custo de R$ 5,66.

No prato executivo, que apresenta o valor médio de R$ 50,23, a bebida corresponde a 8,1%, com o preço de R$ 5,08.

“A pesquisa oferece informação às empresas para que possam avaliar o valor do benefício concedido aos seus empregados, contribuindo para a nutrição equilibrada dos trabalhadores por facilitar e proporcionar, por meio do benefício, o acesso à alimentação de qualidade. A iniciativa vai ao encontro do objetivo da Ticket, que há mais de 45 anos mantém-se comprometida com iniciativas que visam o bem-estar e a melhora da qualidade de vida e saúde dos trabalhadores”, avalia Felipe Gomes, diretor-geral da Ticket.

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Vilão da inflação

Nos últimos anos, o café virou um dos vilões da inflação. O produto torrado e moído acumula em 12 meses um aumento de preço de quase 70%. O preço no varejo, para o consumidor final, vem aumentando desde o segundo semestre de 2021, quando o quilo passou de R$ 20,43, em julho, para R$ 25, em agosto.

Em janeiro deste ano, já custava R$ 30,58, e em abril chegou a R$ 33,76, segundo dados disponíveis no site da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café). Só em 2021, a alta foi de 156%.

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