Acesso à orla de Copacabana terá pontos de bloqueio e revistas com detector de metal no Réveillon
Cerca de 2 mil policiais militares vão atuar na segurança do megaevento, que terá queima de fogos e shows em dois palcos
Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7, com Anabel Reis, da Record TV Rio
Com expectativa de receber um público de 2 milhões de pessoas, o Réveillon de Copacabana, na zona sul, terá 29 pontos de bloqueio da Polícia Militar, sendo 16 deles para revistas, com detector de metal, a partir das 16h de sábado (31), em ruas que dão acesso à avenida Atlântica.
A estratégia busca evitar a entrada de pessoas com armas de fogo ou objetos cortantes como tesouras e estiletes. Até mesmo a faca de metal usada para cortar a ceia não será permitida — a recomendação é levar um talher de plástico, alertaram as autoridades durante a coletiva sobre o esquema de segurança, nesta terça-feira (27).
Outra ação inédita será o canhão de luz instalado em torres de observação para ajudar a monitorar o público e evitar tumultos na faixa de areia. Também foram disponibilizados quadricículos para o deslocamento mais rápido dos agentes.
A operação vai contar com o apoio de drones que transmitem imagens em tempo real para o CICC (Centro Integrado de Comando e Controle), além de 300 câmeras acopladas em fardas de agentes.
Cerca de 2 mil policiais militares estão escalados para fazer a segurança do megaevento, que terá queima de fogos de 12 minutos e dois palcos para apresentações de artistas. O efetivo policial é cerca de 20% do que no ano passado, quando não houve shows devido à pandemia.
É importante lembrar que quem pretende passar o Réveillon em Copacabana deve dar preferência ao transporte público. Para utilizar o metrô, é necessário adquirir um cartão especial. O estacionamento ficará proibido no bairro a partir de sexta (30).