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Acusadas de roubo, mãe e filha se dizem vítimas de racismo em shopping do Rio

Vítimas foram obrigadas a abrir bolsa para provar que não haviam furtado produto

Rio de Janeiro|Do Balanço Geral RJ

Mãe e filha foram obrigadas a abrir a bolsa dentro da loja
Mãe e filha foram obrigadas a abrir a bolsa dentro da loja

Mãe e filha afirmam terem sido vítimas de racismo em uma loja do Shopping Bangu, na zona oeste do Rio. Um cinegrafista amador flagrou o momento em que elas são acusadas de furtar uma peça de roupa no local.

Segundo a diarista Leila Cristina Rocha, a vendedora chegou a exigir que ela abrisse a bolsa para provar que não havia furtado o produto.

— Ela me abordou e disse que precisava falar comigo, pois eu tinha roubado uma peça da loja. Eu disse que não tinha roubado, porque não havia necessidade disso. Ela disse: 'Então a senhora abre a bolsa agora'. E ficou segurando meu braço. Eu nunca passei por isso, sempre trabalhei.

A estudante Thainá da Rocha Azevedo, de 19 anos, que foi à loja para fazer uma entrevista de emprego, disse que notou que estava sendo observada desde o momento em que entrou no estabelecimento.


— Em nenhum momento, ela [vendedora] disse “eu acho” ou “eu devo”. Ela afirmou que eu tinha pegado a peça e colocado na bolsa. Eu fiquei muito envergonhada, com muita raiva.

Mãe e filha afirmam que vão processar a loja. Em nota, o Bangu Shopping disse que não houve revista nas clientes por parte dos seguranças do local. Já a loja Aquamar afirmou que repudia qualquer ato constrangedor e de julgamento contra seus clientes.

Assista ao vídeo:

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