Um atirador esportivo foi feito refém e torturado na última segunda-feira (29) por suspeitos, em Triagem, zona norte do Rio de Janeiro. O homem foi mantido em cárcere após uma arma ter sido encontrada na mala de seu carro e a vítima confundida com um policial.
Guilherme Costa Rocha, de 47 anos, foi interrogado por cerca de 20 traficantes que controlam o condomínio Morar Carioca por mais de 30 minutos. O atirador foi sequestrado após seguir indicação do GPS e entrar em uma comunidade por engano.
Em entrevista à Record TV Rio, Guilherme declarou que foi ameaçado de morte e que não acreditou que seria resgatado com vida. “A situação em que eu estava possivelmente seria morto. Então falei quanto mais rápido me apavorar, mais rápido vou morrer”, revelou o atirador.
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Policiais militares do GIT (Grupamento de Intervenção Tática) trocaram tiros com suspeitos enquanto tentavam libertar Guilherme. Durante o confronto, a circulação do da linha 2 do metrô foi interrompida na estação Triagem.
Após o resgate, o atirador foi levado para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, ainda na zona norte do Rio, onde levou sete pontos no rosto causados por uma coronhada.
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“Quando eu vi os policiais eu senti segurança, primeiro de tudo. Eles me abraçaram, foram muito gente boa, além do serviço. Ele [policial] falou: ‘É o nosso trabalho’ e eu respondi: ‘Não, vocês estão fazendo mais que o trabalho de vocês’”, contou Guilherme.
Um menor foi apreendido junto com uma pistola durante a ação. O caso foi registrado e será investigado pela 25ªDP (Engenho Novo).
*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa