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Bombeiro que atropelou e matou ciclista é denunciado à Justiça

Ministério Público do Rio pediu que militar responda pelo crime de homicídio culposo, quando não há intenção de matar

Rio de Janeiro|Do R7

O MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) denunciou, nesta terça-feira (19), o bombeiro acusado de atropelar e matar o ciclista Cláudio Leite da Silva na madrugada do último dia 11, na avenida Lúcio Costa, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio.

Cláudio Leite da Silva morreu após ter sido atropelado
Cláudio Leite da Silva morreu após ter sido atropelado Cláudio Leite da Silva morreu após ter sido atropelado

Segundo a promotoria, João Maurício Passos deve responder por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) na direção de veículo automotor. A pena prevista no Código de Trânsito Brasileiro é de detenção de dois a quatro anos, além de suspensão ou proibição de permissão ou a habilitação para dirigir.

A punição pode ser agravada em razão de o agente ter deixado de prestar socorro e ainda por conduzir o veículo sob a influência de álcool.

A Polícia Civil havia indiciado o bombeiro pelos crimes de homicídio por dolo eventual (quando assume o risco de matar), embriaguez ao volante e fuga do local acidente pelo atropelamento.

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A investigação analisou vídeos que mostravam o suspeito consumindo bebidas antes do acidente. Na audiência de custódia, ele teve a prisão em flagrante foi convertida em preventiva (sem prazo). 

Na ocasião, o advogado do militar, Ângelo Máximo, disse que ele é dependente de álcool e já havia buscado ajuda da corporação para se tratar. O Corpo de Bombeiros afirmou que presta apoio à tropa, mas não comenta questões relacionadas à defesa particular dos agentes.

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Denúncia

O MP-RJ apontou que a imprudência do denunciado consistiu em dirigir o automóvel com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool, conforme demonstram as imagens feitas instantes antes em posto de gasolina próximo ao local do atropelamento.

A denúncia destacou ainda que João Maurício Correia Passos, livre e conscientemente, deixou de prestar socorro à vítima e não solicitou auxílio à autoridade pública. Ele se ausentou do local do acidente e, em seguida, abandonou o carro e continuou a fuga a pé. 

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