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Caso Marielle: réus vão a júri popular nesta quarta (30); única sobrevivente vai ser ouvida

O Ministério Público do Rio pediu a condenação máxima para os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz

Rio de Janeiro|Do R7

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Os ex-policiais militares estão presos desde 2019 Reprodução/Record Rio

Os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz vão a júri popular nesta quarta-feira (30), a partir das 9h, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Os dois são réus pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.

O Ministério Público do Rio informou que vai pedir a condenação máxima para os réus. Os dois foram denunciados por duplo homicídio triplamente qualificado, um homicídio tentado e receptação do carro utilizado no crime. A pena pode chegar a 84 anos de prisão.

Ao todo, nove testemunhas prestam depoimento durante a sessão no 4º Tribunal do Júri. Além de familiares das vítimas e dois policiais civis, a jornalista Fernanda Chaves, ex-assessora de Marielle e única sobrevivente do atentado, deve falar.

Ao menos duas pessoas serão ouvidas a pedido da defesa de Ronnie Lessa. Os advogados de Élcio de Queiroz chegaram a solicitar a presença de testemunhas, mas mudaram de ideia.


Os réus vão participar do julgamento por videoconferência diretamente das unidades onde estão presos. Lessa cumpre pena na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. Já Queiroz está no Complexo da Papuda, em Brasília.

Os dois estão detidos desde 2019. Nesse período, eles firmaram acordo de delação premiada com a Justiça. Em depoimento, Lessa confessou ser o autor dos disparos que atingiram a parlamentar e o motorista, enquanto Élcio admitiu ser o condutor do carro usado no crime.


Marielle Franco foi morta em março de 2018
Marielle Franco foi morta em março de 2018 Renan Olaz/CMRJ

Quem mandou matar Marielle?

Em outro processo, o deputado federal Chiquinho Brazão e o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão são julgados como mandantes do assassinato.

Em depoimento ao STF, na semana passada, Domingos Brazão chegou a dizer que ‘preferia ter morrido no lugar da Marielle’.


Ainda respondem pelo crime o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa — acusado de atrapalhar as investigações, o ex-policial Ronald Paulo de Alves e o ex-assessor de Domingos, Robson Calixto Fonseca.

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