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Categorias se unem para protesto nesta quarta no Rio

Professores, policiais e servidores da cultura e da saúde vão fazer passeata conjunta

Rio de Janeiro|Do R7

Os professores, que estão em greve há mais de uma semana, participarão da passeata pelo centro do Rio
Os professores, que estão em greve há mais de uma semana, participarão da passeata pelo centro do Rio

Diferentes categorias profissionais em greve ou em negociação salarial fazem nesta quarta-feira (21), um dia de manifestação unificada. Policiais civis, professores universitários e das redes públicas estadual e municipal, servidores da cultura e da saúde estão entre os que aderiram ao protesto. O principal ato está marcado para as 15 horas, com concentração na Praça XV. De lá, os manifestantes vão caminhar até a Assembleia Legislativa, onde fazem o protesto.

Professores universitários de instituições federais decidiram fazer 24 horas de paralisação e aderir ao ato - funcionários administrativos já estão em greve desde 17 de março. A pauta conjunta de reivindicações inclui a reestruturação da carreira docente, valorização de aposentados e inativos e o respeito à autonomia universitária. Institutos federais, como Cefet e Colégio Pedro II, e professores das redes públicas do Estado e do município também vão participar do ato.

Os policiais civis aderiram às manifestações convocadas pela Confederação Brasileira de Trabalhadores da Polícia Civil e fazem ato à parte, às 9 horas, em frente à Chefia de Polícia. A categoria reivindica a incorporação de gratificações, que não são pagas em caso de afastamento do trabalho. A incorporação equivale a um aumento de cerca de 80% nos salários.

Policiais Federais e Rodoviários Federais decidiram não participar dos protestos.


— Vamos fazer parte da marcha, em Brasília, mas por enquanto não faremos atos regionais. Estamos em negociação com o Ministério da Justiça e vamos aguardar as propostas. Se o governo não demonstrar boa vontade, não descartamos parar na Copa—, afirmou o presidente do sindicato dos policiais rodoviários federais no Rio, Marcelo Novaes.

Já os rodoviários decidiram nesta terça suspender o movimento de greve, depois que duas lideranças prestaram depoimento na Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados.


— Eles foram sem advogado e falaram que a gente está indiciado por formação de quadrilha. Vamos ver direito isso aí e vamos fazer nova assembleia no dia 27—, disse a cobradora Maura Lúcia Gonçalves, uma das lideranças.

O movimento dos rodoviários é uma dissidência do sindicato. A primeira paralisação, no dia 8, terminou com 531 ônibus depredados.

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