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Corpo de empresária morta após procedimento será enterrado no Rio

Responsável por procedimento estético não é médica; companheiro da vítima diz que suspeita ofereceu R$ 1 milhão para não ser entregue à polícia

Rio de Janeiro|Rayssa Motta, do R7*

Fernanda fez preenchimento nos glúteos
Fernanda fez preenchimento nos glúteos

O corpo da microempresária Fernanda de Assis será enterrado na tarde desta terça-feira (16) no cemitério de Ricardo de Albuquerque, na zona norte do Rio de Janeiro. 

Fernanda teve uma parada cardíaca no último sábado (13), após se submeter a um procedimento estético para preenchimento dos glúteos no início da semana passada. As aplicações teriam acontecido em sua própria casa. 

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Na noite da quinta-feira (11), Fernanda passou mal e, na manhã do dia seguinte, a empresária deu entrada no hospital, com inchaço no corpo e dificuldade para respirar. No sábado, seu quadro de saúde se agravou e ela precisou ser entubada, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória e acabou não resistindo.

Segundo o companheiro da vítima, Alex Fernando, o laudo dos médicos apontou que ela teve insuficiência respiratória aguda e embolia pulmonar. "O que ela injetou circulou no sangue dela e foi parar no pulmão e no rim", afirmou.


A microempresária teria pago R$ 1.000 pelas aplicações. A polícia aguarda o laudo cadavérico para saber se o produto injetado na vítima foi metacril ou hidrogel.

De acordo com as investigações, a mulher responsável pelo procedimento teria sido indicada por uma cliente da clínica de bronzeamento artificial que Fernanda mantinha nos fundos de casa.


A suspeita prestou depoimento na tarde desta segunda na 31ª DP (Ricardo de Albuquerque). O delegado responsável pelo caso, Roberto Ramos, afirmou que ela não é médica e deve responder por homicídio e exercício ilegal da medicina. A Polícia Civil do Rio já encaminhou um pedido de prisão preventiva à Justiça.

Suposto suborno


O companheiro de Fernanda revelou, em vídeo publicado em rede social, que a responsável pelo procedimento teria oferecido suborno de R$ 1 milhão para que ele não a entregasse à polícia. "A mulher que fez me liga chorando, pedindo para não falar que foi ela que fez, [dizendo] que vai me ajudar de qualquer forma. Ela está me oferecendo tudo para eu não falar", disse.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Diego Junqueira

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