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Defesa pede à Justiça revogação da prisão de entregadora agredida por ex-atleta de vôlei, no Rio

Durante as investigações do caso, Viviane Maria descobriu que era alvo de um mandado de prisão em São Paulo 

Rio de Janeiro|Do R7

Entregadora se apresentou à delegacia no sábado
Entregadora se apresentou à delegacia no sábado

A defesa da entregadora de aplicativo Viviane Maria confirmou, nesta quarta-feira (26), ter entrado com um pedido de revogação da prisão preventiva (sem prazo) para a cliente na Justiça de São Paulo.

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A entregadora agredida pela ex-atleta de vôlei Sandra Mathias de Sá Côrrea em São Conrado, na zona sul do Rio, descobriu, durante as investigações do caso, ser alvo de mandado de prisão por tráfico de drogas.


Ao R7, a advogada Prisciany Sousa, que representa Viviane, disse que o processo é de 2016 e corre em segredo de justiça. Além disso, afirmou que a ordem de prisão é por falta de cumprimento de medidas cautelares. Segundo a advogada, a entregadora está "longe de ser uma traficante". 

Ela explicou que a cliente não sabia da acusação porque à época foi liberada após ser detida com certa quantidade de droga e, em seguida, se mudou para o Rio para cuidar do filho.


Viviane se entregou à polícia, no último sábado (22), ao tomar conhecimento de que estava sendo procurada. Ela foi transferida para o presídio de Benfica, na zona norte do Rio, onde aguarda a audiência de custódia.

Ainda segundo a advogada, o procedimento já deveria ter ocorrido — devido ao prazo de 24 horas — e, por isso, a defesa tenta identificar o motivo pelo qual a cliente ainda não foi apresentada à Justiça no Rio.


Prisciany ressaltou que a cliente se encaixa nos critérios para responder ao processo em liberdade e citou, ainda, que as lideranças da Rocinha, onde a entregadora mora, já enviaram comprovantes de que ela tem residência fixa na comunidade, há cinco anos.

Audiência de custódia

Inicialmente o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio) informou que o procedimento ocorreria na sexta (26). Ao saber da data, a defesa de Viviane informou que entraria com um habeas corpus, por considerar a manutenção da prisão ilegal, devido ao encerramento do prazo para a realização da audiência hoje. 

Horas depois, o TJ-RJ corrigiu a informação e afirmou que o procedimento foi antecipado para quinta (27), depois que houve a distribuição dos processos.

O Tribunal afirmou que a demora para marcar a audiência de custódia ocorreu porque a delegacia não comunicou a sua prisão à Central de Audiência de Custódia de Benfica. Ainda segundo o TJ-RJ, a comunicação ocorreu somente nesta quarta-feira (26), após medidas tomadas pela própria Central de Benfica. 

A Polícia Civil confirmou que houve um erro do sistema na remessa, que já foi sanado.

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