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Diretor de escola de samba diz que contratou reboque 'de boca' durante dispersão na Sapucaí

Flávio Azevedo disse ainda que nenhum integrante da Em Cima da Hora acompanhou o trajeto da alegoria na saída do desfile

Rio de Janeiro|Do R7, com Fernanda Macedo, da Record TV Rio

Carro alegórico da Em Cima da Hora deixou menina de 11 anos prensada
Carro alegórico da Em Cima da Hora deixou menina de 11 anos prensada

O diretor de Carnaval da escola de samba Em Cima da Hora, Flávio Azevedo, disse durante depoimento na 6ª DP (Cidade Nova) que contratou o reboque da empresa Carvalhão “de boca” no final do desfile na Sapucaí, na noite do dia (20), quando Raquel Antunes, de 11 anos, foi imprensada contra um poste.

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Segundo ele, o pedido foi feito dessa forma porque o carro alegórico era “pesado”. A alegoria estava avaliada em R$ 6.000 e, mesmo assim, o diretor entregou o veículo a o reboque sem que nenhum integrante da escola acompanhasse o trajeto como guia durante a dispersão.

Raquel morreu dias após acidente
Raquel morreu dias após acidente

Apenas um motorista estava no interior do carro e, segundo o advogado da agremiação, ele deve se apresentar para ser ouvido.


Na delegacia, Azevedo se comprometeu a mostrar um contrato firmado entre a escola e a LigaRJ, que organiza os desfiles da Série Ouro.

Nesta quinta-feira (28), duas pessoas que estariam conduzindo o carro devem prestar depoimento a partir das 14h. O presidente da LigaRJ foi convocado, mas só deve ser ouvido na próxima semana.

Ontem (27), uma nova perícia foi realizada na alegoria, mas os peritos ainda devem fazer mais uma visita complementar ao local onde o carro está para ter resultados mais conclusivos. Ainda não há resultado dos laudos solicitados pela investigação.

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