Por um erro do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), os ex-deputados estudais Paulo Melo (MDB) e Edson Albertasi foram soltos por engano nesta sexta-feira (13), no Rio de Janeiro.
De acordo com a assessoria do TRF-2, houve um "erro material", onde o alvará saiu com os números dos processos da Furna da Onça e, indevidamente, com o da Cadeia Velha.
Eles haviam sido presos durante a operação Cadeia Velha em novembro de 2017 e conseguiram progressão da pena para o regime semiaberto. Ainda segundo o TRF-2, os parlamentares terão de retornar para prisão por decisão proferida pela Primeira Seção Especializada no processo da Operação Cadeia Velha.
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De acordo com a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), Melo e o ex-deputado estadual Edson Albertassi deixaram o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro, após decisão judicial da Vara de Execução Penal.
Melo e Albertassi foram acusados de receber propina para atuar na aprovação de iniciativas legislativas que favoreciam a Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro), empresa que reúne as empresas de ônibus, e a empreiteira Odebrecht. O esquema criminoso era chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral e chegou a movimentar R$ 100 milhões.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Patrícia Junqueira