Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Governador do Rio ganha quadro de projéteis de presente do Bope

Wilson Witzel participou de cerimônia de passagem de comando do Batalhão. No evento, fez flexões com militares e agradeceu Forças Armadas

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil

Witzel recebeu quadro de projéteis de presente
Witzel recebeu quadro de projéteis de presente Witzel recebeu quadro de projéteis de presente

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, participou na segunda-feira (14) da cerimônia de passagem de comando do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), em Laranjeiras, zona sul da cidade. O tenente-coronel Maurílio Nunes da Conceição sucede o tenente-coronel Alex Benevenutto.

O novo comandante é formado em Direito e já esteve à frente do 41º Batalhão da Polícia Militar, em Irajá, zona norte da cidade. Nunes também foi subcomandante da tropa especial da corporação.

Leia também

Durante o evento, Witzel voltou a defender o abate de criminosos. “Se preciso for diante da crueldade desses inimigos, verdadeiros narco-terroristas, usar toda força necessária para abatê-los, porque usar armas de fogo contra a sociedade nós não admitiremos jamais”.

Ainda no discurso, Witzel agradeceu a participação das Forças Armadas durante a intervenção federal na segurança pública do Rio e completou que a tropa do Bope é um exemplo para o Brasil e para as outras polícias, e que irá valorizar o trabalho dos policiais.

Publicidade

“Essa tropa a todo dia está disposta a desafiar ainda mais a sua vida, por isso, o símbolo da caveira [a marca do Bope]. Uma tropa que está constantemente de frente com a morte, mas não a teme. O negro dos seus uniformes camufla-se nas vielas dos morros cariocas tomados pela criminalidade, que tenho certeza que nós vamos vencer. Nós somos mais fortes, nós somos melhores. Estamos equipados, estamos treinados e vamos resgatar a liberdade do nosso povo”, apontou Witzel, completando que é preciso libertar o povo "das garras de pessoas que estão banalizando a vida humana e ignoram o Estado Democrático de Direito".

O governador lamentou a morte, no fim da manhã de segunda, do sargento Felipe Marques de Queiroz, de 37 anos, na queda do helicóptero da Polícia Militar na baía de Guanabara, próximo a comunidade da Maré, na zona norte do Rio. O sargento era um dos quatro tripulantes que estavam na aeronave da PM durante o acidente. “Hoje, infelizmente, mais uma vez, em combate, perdemos um dos nossos heróis. Deixa esposa e três filhos. Não há muito a se dizer a uma família destroçada que se vê amputada de seu ente querido no exercício da sua atividade profissional”

Publicidade

Ainda na cerimônia, Witzel fez referência à disputa entre parlamentares pela presidência da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). O governador reafirmou que não pretende declarar apoio a nenhum candidato. “O Poder Executivo é isento nas suas relações com o Poder Legislativo. Respeito as escolhas que forem feitas e tenho certeza que Vossas Excelências saberão entender o meu posicionamento. Como chefe de Executivo desejo a paz, a harmonia e o equilíbrio”, disse aos deputados estaduais.

“Espero contar com vossas excelências na base do nosso governo que defende a moral, a ética, a transparência e cujo compromisso assumido por nós durante a eleição que é apenas um: nós jamais vamos decepcionar o povo que nos elegeu”, acrescentou.

Publicidade

Quadro de projéteis

Ao fim da cerimônia, o governador participou da inclusão da foto do tenente-coronel Benevenutto na galeria de ex-comandantes e em seguida voltou ao salão onde houve a passagem do cargo. Vestido com a camiseta do Bope, fez flexões junto com os militares do batalhão ao lado do novo comandante. Ao fim, voltou a repetir, em grito, o nome da tropa: “Caveira”, que já tinha dito ao fim do discurso.

Na saída, o governador recebeu, de presente do Batalhão, um uniforme e ganhou um quadro feito com projéteis que estampa seu rosto.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.