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Interrogatório dos réus acusados da morte de Anderson do Carmo deve começar no 6º dia de julgamento

A expectativa é de que o interrogatório dure todo o fim de semana, e o veredicto seja anunciado na segunda-feira  (14)

Rio de Janeiro|Do R7

Flordelis foi denunciada como mandante do crime
Flordelis foi denunciada como mandante do crime

A ex-deputada federal Flordelis e mais quatro réus acusados da morte de Anderson do Carmo devem começar a ser ouvidos no Tribunal do Júri de Niterói, região metropolitana do Rio, neste sábado (12), sexto dia do julgamento do caso.

A expectativa é de que o interrogatório dos cinco acusados do crime dure todo o fim de semana, e o veredicto seja anunciado na segunda-feira (14). 

As cinco primeiras sessões foram dedicadas aos depoimentos de quase 30 testemunhas do processo sobre a execução de Anderson do Carmo, na porta de casa, em 2019.

Entre as testemunhas de acusação foram ouvidos familiares e investigadores da Polícia Civil. Um dos filhos afetivos de Flordelis disse que soube dos planos contra o pastor e que a mãe até comemorou a morte de Anderson. Além disso, uma das netas afirmou que testemunhas foram "treinadas" para não envolver a ex-deputada federal no crime. 


Já a defesa também chamou familiares e especialistas para prestar depoimento. Um psiquiatra disse que Flordelis foi diagnosticada com cinco transtornos, inclusive depressivo. Outra neta citou um comportamento abusivo de Anderson do Carmo, o que os advogados tentam associar à motivação do crime.

No entanto, um dos momentos que mais repercutiu ocorreu durante a fala do desembargador Siro Darlan, convocado pela defesa dos réus. O ex-juiz da Vara da Infância e da Juventude relatou ter acompanhado a trajetória de Flordelis e de seus filhos afetivos e adotivos.


Enquanto ele falava sobre a história de vida da ex-parlamentar, Flordelis deixou a sala de audiência e, aos prantos, afirmou: "Sou inocente, me perdoe".

Flordelis está no banco do réus ao lado de três filhos e uma neta

De acordo com informações do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), a ex-deputada federal responde por homicídio triplamente qualificado — motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.


Já Marzy Teixeira da Silva, Simone dos Santos Rodrigues e André Luiz de Oliveira são acusados de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada.

E Rayane dos Santos Oliveira foi denunciada por homicídio triplamente qualificado e associação criminosa armada.

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