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Justiça nega habeas corpus a Doutor Bumbum e oferece recompensa

Portal dos Procurados oferece R$ 1 mil por informações que levem ao médico e à mãe; dupla é responsável por cirurgia que provocou morte de bancária

Rio de Janeiro|Rayssa Motta, do R7*

Acusados de homicídio qualificado e associação criminosa, os médicos Denis Furtado, de 45 anos, conhecido como "Dr Bumbum", e Maria de Fátima Barros Furtado, de 66 anos, mãe de Denis, tiveram o pedido de habeas corpus negado pela Justiça do Rio de Janeiro.

De acordo com a decisão, os dois não se apresentaram à polícia após a decretação da prisão temporária. "O médico, inclusive, chegou a quebrar, com o carro, a cancela do estacionamento de um shopping na Barra, ao avistar uma viatura policial e fugiu do local com a mãe", diz o site do TJRJ (Tribunal de justiça do Rio de Janeiro).

O Portal dos Procurados divulgou, na madrugada desta quarta-feira (18), um cartaz com recompensa de R$ 1 mil reais por informações que levem à dupla.

Justiça oferece recompensa por informações que ajudem a encontrar médicos
Justiça oferece recompensa por informações que ajudem a encontrar médicos

Os dois tiveram a prisão decretada após a morte de Lilian Calixto, de 46 anos. A bancária mato-grossense teve complicações após se submeter a uma cirurgia para aplicação de silicone nos glúteos feita no apartamento do médico, em um condomínio na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, no último sábado (14).


Lilian passou mal após o procedimento e foi levada para um hospital particular pelo próprio Denis e suas ajudantes - uma técnica em enfermagem, a namorada, Renata Fernandes, de 20 anos, que já foi presa, e a mãe, que exercia a profissão ilegalmente após ter o registro médico cassado.

Câmeras de segurança da unidade de saúde mostram o momento em que a vítima é retirada do veículo e encaminhada para a emergência em uma cadeira de rodas. Após quatro paradas cardíacas, ela morreu na madrugada do domingo (15).


Ao saber da morte, Denis recolheu os pertences da paciente e fugiu. Agentes da 16ª DP chegaram a visitar o apartamento do médico para cumprir os mandados de prisão contra ele e a mãe, mas ninguém foi encontrado.

— Quando ele soube do óbito dela, ele largou a moça lá. As pessoas do hospital tiveram muita dificuldade em fazer contato com a família, porque ela não é daqui — informou a delegada responsável pelo caso, Adriana Belém, em entrevista à RecordTV Rio.


Na contratação, Denis teria informado que o procedimento seria realizado em um consultório, mas Lilian foi levada para a cobertura do cirurgião. Segundo a Polícia Civil, a suposta clínica de Denis era, na verdade, um salão de beleza que funcionava em um shopping. Os procedimentos médicos eram feitos na cobertura onde ele morava.

Em nota, a defesa do médico informou que "Lilian não apresentou qualquer complicação no momento do procedimento estético" e que, "após receber uma ligação da paciente informando que não estava se sentindo bem, o Dr. Denis e a Dra. Fátima acompanharam pessoalmente a bancária até o hospital".

A defesa afirmou ainda que "eventual responsabilidade do meu cliente sobre essa fatalidade é precoce".

*Estagiária do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr.

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