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Lutador que agrediu enteado vira réu e tem prisão decretada; defesa alega problemas psiquiátricos

A mãe da criança também declarou ter sido vítima de violências física, psicológica e sexual; o MP vai abrir outra investigação

Rio de Janeiro|Do R7

Agressão foi registrada por câmeras de segurança de elevador
Agressão foi registrada por câmeras de segurança de elevador Agressão foi registrada por câmeras de segurança de elevador

O lutador flagrado por câmeras de segurança agredindo o enteado de 4 anos em Niterói, na região metropolitana do Rio, tornou-se réu e teve a prisão preventiva (sem prazo) decretada pela Justiça, nesta sexta-feira (16).

Nas imagens, gravadas em fevereiro deste ano, foi possível ver o homem dar tapas na criança e, depois, sufocá-la com as mãos, no elevador do prédio em que moravam. 

A denúncia do MP-RJ (Ministério Público do Rio Janeiro) apontou que o menino foi vítima de um intenso e desnecessário sofrimento físico e mental.

O documento ressaltou, ainda, que o síndico, responsável pela denúncia do caso à polícia, relatou que alguns vizinhos já haviam testemunhado gritos da vítima por conta das agressões.

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A mãe do menino disse que, ao tomar conhecimento das violências, afastou o filho do padrasto.

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Em entrevista à Record TV Rio, ela contou que tentou sair de casa mas não conseguiu. A mulher também é mãe de uma menina, fruto do relacionamento com o lutador.

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Ela revelou que foi vítima de violência física, psicológica e sexual. Inclusive, relatou ter engravidado em decorrência de um abuso e sofrido um aborto por causa das agressões sofridas.

Há cerca de cinco meses, a mulher fugiu de casa e deixou de ter contato com a filha, que ficou com o pai. 

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A Promotoria informou que as denúncias da mãe serão alvo de outra investigação. 

O que disse a defesa

A defesa do padrasto alegou que ele sofre de transtornos psiquiátricos e vem sendo submetido a tratamento. Além disso, o advogado Daniel Aguiar afirmou que seu cliente faz uso de medicamentos controlados e que, no dia dos fatos, ele estava em "surto", em razão de a mãe do menino ter, supostamente, dito que tiraria a própria vida.

Em nota, a defesa do acusado também negou que ele tenha agredido a mulher e afirmou que ela responde a processos criminais.

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