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Marielle Franco é homenageada na Assembleia do Rio de Janeiro

Medalha Tiradentes, maior honraria da Casa, e o Diploma Post-Mortem foram entregues ao pai e a irmã da vereadora nesta segunda-feira (10)

Rio de Janeiro|Juliana Valente, do R7*

Marielle Franco foi assassinada em março deste ano
Marielle Franco foi assassinada em março deste ano

Às vésperas de completar nove meses dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes, a parlamentar foi homenageada pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro). Nesta segunda-feira (10), data em que se comemora o dia Internacional dos Direitos Humanos, o pai e a irmã da parlamentar receberam a Medalha Tiradentes, maior honraria da Casa, e o Diploma Post-Mortem.

Mulheres lideram luta pelos Direitos Humanos, diz Anistia Internacional

A diretora executiva da Anistia Internacional, Jurema Werneck, também participou da homenagem e ressaltou a importância do papel de Marielle na luta pelos Direitos Humanos.

“Hoje, aqui na Alerj, é o dia que reúne pessoas de todas as áreas e de todas as lutas para dizer que Marielle não foi interrompida e que a luta dos direitos humanos não será interrompida, e pra dizer que a Declaração Universal de Direitos Humanos precisa ser levada mais adiante e precisa ser vivida na prática. Homenagear a Marielle é, mais uma vez, afirmar que continuaremos lutando para que os direitos humanos sejam um direito de todos.”


Na ocasião, o pai de Marielle, Antônio Francisco da Silva, mostrou confiança em relação às investigações.

"Nós continuamos confiando que teremos em breve essa resposta. Há nove meses, Marielle teve a sua vida ceifada e até hoje não nasceu a resposta que nós queremos ouvir', disse.


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No último dia 22, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, afirmou que os assassinos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes já foram identificados. Em entrevista ao canal Globo News, ele ressaltou que quer prendê-los de uma vez.

Relembre o caso


Marielle Franco foi assassinada com quatro tiros na cabeça e seu motorista Anderson Gomes, atingido por três balas. Eles estavam saindo de um encontro político-cultural, no bairro de Estácio, no centro do Rio de Janeiro, quando foram mortos em 14 de março deste ano.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Paulo Lima

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