A polícia investiga a ligação de milicianos com a tentativa de furto de combustível que provocou o vazamento de gasolina em um oleoduto no bairro Parque Capivari, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, na última sexta-feira (26).
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A DDSD (Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados) está a frente do caso. Os agentes fizeram uma perícia no local e ainda buscam ouvir testemunhas para esclarecer a autoria do crime.
Segundo o Corpo de Bombeiros, pelo menos três vítimas foram encaminhadas ao Hospital Estadual Adão Pereira Nunes (Saracuruna), do município.
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Entre os feridos está Ana Cristina, de 9 anos, que caiu em uma poça de gasolina e teve 80% por corpo queimado. Três dias após a tragédia, o estado de saúde da menina ainda é grave. Ela está internada em coma induzido para não sentir dor.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Duque da Caxias informou que vai multar a Transpetro, subsidiária da Petrobras, em R$ 17 milhões pelo acidente.
O órgão também informou que emitiu uma notificação para que a
Transpetro faça um estudo de passivo de solo e de águas subterrâneas em
um raio de 5km da região do acidente, além de ter solicitado análise de
metais associados.
A Prefeitura Municipal de Duque de Caxias informou que a Transpetro continua monitorando o solo afetado pelo vazamento de combustível e que, a princípio, apenas o poço da casa de uma moradora foi contaminado.
Na próxima quinta-feira (2/05) está marcada uma reunião entre a Subsecretaria Municipal de Defesa Civil e as Secretarias Municipais de Habitação, Urbanismo e Meio Ambiente, com representantes da Transpetro, para definir o que será feito para ajudar as famílias atingidas.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira