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Ministério Público analisará conduta de escola que barrou aluno por usar colar religioso

Promotoria decidirá se a diretora constrangeu o menino 

Rio de Janeiro|Do R7

Aluno teria sido impedido de entrar na escola com fios de conta
Aluno teria sido impedido de entrar na escola com fios de conta

Uma Promotoria de Justiça irá analisar se a conduta da Escola Municipal Francisco Campos, no Grajaú, zona norte do Rio, configura crime de discriminação previsto em lei. A diretora da escola teria impedido o menino de 12 anos de entrar na escola com colares conhecidos como fios de conta, necessários na religião dele.

O procedimento também irá analisar se a diretora constrangeu o menino à situação vexatória, crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.

O coordenador Subprocuradoria-Geral de Justiça de Direitos Humanos e Terceiro Setor do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), procurador de Justiça Márcio Mothé, expediu ofício à diretora solicitando esclarecimentos sobre o acontecimento. Em nota, Mothé ressalta que, pela Constituição da República, é inviolável a liberdade de consciência e de crença.

“Intolerância religiosa constitui violação ao Estado Democrático de Direito e não se coaduna com a finalidade de construção de uma sociedade livre, justa e solidária.” 

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