Morto em chacina na Baixada (RJ) comemorava aniversário do filho
Jorge Vitor, conhecido como JV, era integrante do grupo que tocava no bar no momento dos tiros. Outras três pessoas morreram e 22 ficaram feridas
Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7* com Record TV Rio
O musico Jorge Vitor, de 22 anos, morto no último sábado (29) na chacina em um bar, no bairro da Prata, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, estava comemorando o aniversário de seu filho no local. A vítima foi atingida pelos disparos enquanto tocava com seu grupo de pagode.
A esposa de JV, como era conhecido o musico, também estava no bar no momento do tiroteio. Não há informações se ela e seu filho estavam entre os 22 feridos após o ataque.
Segundo informações da Record TV Rio, JV havia entrado no grupo há pouco tempo.
Uma das principais hipóteses para o ataque é a de execução de um homem suspeito de envolvimento com um grupo miliciano do bairro Nova Aurora, também em Belford Roxo.
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Os autores do atentado seriam traficantes que lutam pelo controle da localidade. Em um áudio que circula nas redes sociais, um suspeito crítica a conivência de milicianos e policiais militares.
“O ‘milícia’ roda aí na praça o dia todo, fica junto com a polícia aí, de pistola na cintura, e nenhum morador tem a coragem, a capacidade de pegar e ligar e denunciar eles.”
“É guerra até o final. Não vai acabar, meu irmão, não vai acabar. Só vai acabar quando eu matar os ‘milícia’ todinho de Nova Aurora, entendeu? E botar o tráfico aí dentro”, concluiu no áudio.
Justiça ouve testemunhas de militares envolvidos na morte de músico
Em nota, a Polícia Civil afirmou que a DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense) investiga o caso. Os agentes fizeram perícia no local e as imagens das câmeras de segurança do bar serão analisadas.
*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa