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Movimento cobra retomada das obras do metrô da Gávea no Rio

Grupo ‘Anda Metrô Gávea’ é lançado por associações de moradores e entidades da construção civil com Concessionária Rio Barra

Rio de Janeiro|Rafaela Oliveira, do R7*

Instituições criam movimento 'Anda Metrô Gávea'
Instituições criam movimento 'Anda Metrô Gávea' Instituições criam movimento 'Anda Metrô Gávea'

As associações de moradores da Gávea, da região do Alto Rebouças e de São Conrado lançaram, junto à CRB (Concessionária Rio Barra), o movimento ‘Anda Metrô Gávea'. Na iniciativa, as instituições pedem o apoio da população fluminense para a retomada das obras da estação, paralisadas em 2015.

Desde então, a estação está parada em 43% da construção planejada.

A Gávea é a única estação da linha 4 (que liga a zona oeste à zona sul do Rio) que não foi finalizada. Segundo a CRB, o intuito do movimento é sensibilizar o governo do estado, que é responsável pelas obras.

Para o presidente da Amagávea (Associação de Moradores da Gávea), René Hasenclever, “a estação vai reduzir a cultura do automóvel, e isso é importante para a cidade toda".

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Ao consultar construtoras civis, o projeto afirma que o uso de R$ 70 milhões pelo governo não cobriria as necessidades técnicas de uma contenção adequada dos 36 milhões de litro d'água que inundam a estação. E, ainda, o gasto total de R$ 750 milhões beneficiaria pelo menos 22 mil usuários por dia, fazendo valer todo dinheiro público já usado na estação.

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Para o vereador Felipe Michel (PP), da Comissão de Transportes da Câmara do Rio, as obras precisam ser retomadas. Felipe participou do início da construção, no pré-Olimpíadas de 2016, quando atuava na Secretaria Estadual de Transportes.

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"O ideal na cidade do Rio de Janeiro é interligar todos os bairros por transporte de massa, preferencialmente sobre trilhos, para melhorar a mobilidade e diminuir o tempo do cidadão de ir e vir do seu trabalho. [...] Enquanto São Paulo avança por baixo da terra, nós paramos no tempo", declarou Felipe Michel, para o R7.

Histórico

Em setembro de 2019, a PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) realizou um estudo que aponta os riscos da manutenção na estrutura atual da estação. De acordo com o levantamento, a possibilidade de ruptura em qualquer área das escavações é alarmante, porque pode incluir o desabamento de edifícios próximos ao local, além de outros desdobramentos que põem vidas em risco.

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A conclusão da pesquisa da PUC afirmou que a melhor solução seria a conclusão definitiva das obras, do ponto de vista do custo-benefício. Na época, Witzel Witzel desistiu de aterrar a estação. Com o recebimento da pesquisa e forte apelo dos cariocas, o então governador disse que precisava de R$ 300 milhões dos recursos totais para a retomada.

Em mês depois, em outubro, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro instaurou uma CPI para "apurar eventuais ilicitudes nos trâmites da concessão da linha 4 do Metrô Rio"

*Estagiária do R7, sob supervisão Raphael Hakime

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