Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

MP considera inocentes agentes acusados por chacina no RJ

Oito pessoas morreram durante operação do Exército e da Polícia Civil no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, em novembro do ano passado

Rio de Janeiro|Rayssa Motta, do R7*

Oito pessoas foram mortas em chacina no Complexo do Salgueiro
Oito pessoas foram mortas em chacina no Complexo do Salgueiro Oito pessoas foram mortas em chacina no Complexo do Salgueiro

O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) pediu o arquivamento do inquérito que investiga a morte de oito pessoas no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

A chacina ocorreu em um baile funk no conjunto de favelas, em 11 de novembro de 2017, no mesmo momento em que uma operação conjunta do Exército e da Polícia Civil acontecia na região.

O inquérito concluiu que não há indícios mínimos de que os policiais da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) da Polícia Civil tenham sido os autores dos homicídios encontrados.

Leia também

O MP fluminense informou que "considera ter sido esgotada toda a linha de investigação possível para elucidar os fatos no que atinge à sua atribuição". Durante a investigação, foram ouvidos policiais, feridos, familiares das vítimas e outras testemunhas.

Publicidade

Leia mais: Justiça militar vai apurar chacina no Complexo do Salgueiro

A decisão é justificada, entre outros motivos, pelo resultado incompatível do laudo de confronto balístico entre os fuzis utilizados pelos agentes e o projétil de arma de fogo encontrado no local do crime.

Publicidade

O MP também rejeitou a versão de que integrantes de outra facção criminosa tenham tentado invadir o Complexo do Salgueiro no momento em que as Forças de Segurança iniciavam operação. A hipótese foi descartada tanto pela geografia da região, separada da baía de Guanabara por uma área de mangue e mata, quanto por não ter tido acionamento do batalhão de polícia responsável pela região.

"Não há sequer relatos de uma tentativa de invasão da comunidade por qualquer outra facção criminosa sendo impensável que justamente no momento em que as Forças de Segurança faziam a incursão, criminosos brotaram das matas que margeiam a Baía de Guanabara para atirarem nas pessoas que passavam pela Estrada das Palmeiras".

Publicidade

O Ministério Público encaminhou uma cópia dos autos ao Ministério Público Militar, que investiga a atuação dos soldados do Exército.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.