A Polícia Militar do Rio anunciou que, a partir do dia 16 de maio, os agentes de 10 batalhões da capital passarão a atuar com câmeras portáteis instaladas nos uniformes. Até o final de junho, a expectativa é a de que 8 mil delas estejam em funcionamento em todas as unidades operacionais convencionais do estado. (Veja o cronograma abaixo)
A fase de testes do uso do equipamento acoplado nas fardas ocorreu no Réveillon em Copacabana, na zona sul, após o governo do estado comprar mais de 21.571 kits de câmeras.
A medida teve como finalidade dar maior transparência às ações dos agentes públicos. O projeto foi aprovado pela Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), em junho do ano passado, após a operação mais letal do Rio, no Jacarezinho, na zona norte, com 28 mortos.
STF deu prazo de 180 dias para instalação das câmeras
Em fevereiro, o STF (Supremo Tribunal Federal) havia estabelecido um prazo de 180 dias para a instalação das câmeras em uniformes dos agentes no Rio de Janeiro. A decisão foi tomada durante o julgamento de uma liminar que proibia operações policiais em comunidades durante a pandemia.
Cronograma de implementação do equipamento em batalhões
Até a segunda quinzena de maio, o sistema será implementado nos seguintes batalhões: 2º BPM (Botafogo), 3º BPM (Méier), 4º BPM (São Cristóvão), 5º BPM (Praça da Harmonia), 6º BPM (Tijuca), 16º BPM(Olaria), 17º BPM (Ilha do Governador), 19º BPM (Copacabana), 22º BPM (Maré) e 23º (Leblon).
Até o final de maio, o novo equipamento estará acoplado aos uniformes dos policiais militares que trabalham na Região Serrana - 11ºBPM (Nova Friburgo), 26º BPM (Petrópolis), 30º BPM (Teresópolis) e 38º BPM (Três Rios).
Do final de maio ao final de junho, as câmeras portáteis estarão em operação nas demais regiões: Norte e Noroeste do estado; parte da zonas norte e oeste; Leste Fluminense; e Baixada Fluminense.
O secretário de Estado de Polícia Militar disse que o processo de implementação segue as normas técnicas da empresa contratada.
"O sistema demanda instalações adequadas para guardar os equipamentos, recarregar as baterias e armazenar as imagens, além do treinamento para capacitar os nossos policiais a utilizarem corretamente o equipamento", afirmou o coronel Luiz Henrique Marinho Pires.