Ponte Rio-Niterói: após quatro horas de sequestro, suspeito é morto
Homem foi atingido após descer do ônibus e jogar um objeto em direção aos negociadores. Não há informações sobre estado de saúde dos reféns
Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*, com Record TV Rio
Após quatro horas de negociações, o homem que sequestrava um ônibus na ponte Rio-Niterói foi morto pela Polícia Militar. O suspeito fez 37 pessoas reféns em um ônibus durante a manhã desta terça-feira (20). O sequestrador havia descido do ônibus e arremessado um objeto em direção aos negociadores, no momento que foi ao chão.
Segundo informações da Record TV Rio, o sequestrador não resistiu aos ferimentos. Nenhum refém ficou ferido. Todos foram atendidos e passam bem.
Múltiplos disparos foram ouvidos por repórteres e motoristas que estavam na ponte. De acordo com o porta-voz da Polícia Militar, coronel Mauro Fliess, o suspeito foi atingido por um tiro de um sniper - atirador de elite - posicionado sobre o caminhão do Corpo de Bombeiros.
O porta-voz complementou dizendo que o sequestrador usava uma arma de brinquedo e havia espalhado combustível por todo o ônibus. Uma imagem de uma espécie de varal de gasolina foi feita por um dos reféns no coletivo.
Momentos antes do término do sequestro, o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), que comandava as negociações, pediu para que o espaço aéreo no entorno da ponte fosse fechado e as equipes de televisão se afastassem.
Em contato com a Record TV Rio, uma fonte da Polícia Militar declarou que o sequestrador estava acompanhando a cobertura da imprensa por um aplicativo de televisão no celular.
Sequestrador no Rio usa máscara igual ao atirador de Suzano
Após serem liberados pelo sequestrador, reféns disseram que o suspeito pedia R$ 30 mil pelo resgate. Durante as quase quatro horas de negociações, seis pessoas foram soltas.
O sequestro e ação da Polícia Militar serão investigados pela DH-Capital (Delegacia de Homicídios), na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.
*Estagiário do R7, sob supervisão de Celso Fonseca