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Prefeitura promete aluguel social e casas após deslizamento em Niterói

Prefeito Rodrigo Neves disse que famílias afetadas terão prioridade na entrega de casas populares a serem inauguradas em 20 de dezembro

Rio de Janeiro|

Deslizamento em Niterói aconteceu no sábado (10)
Deslizamento em Niterói aconteceu no sábado (10) Deslizamento em Niterói aconteceu no sábado (10)

Vinte e duas famílias atingidas pelo deslizamento de terra e pedras que deixou 15 mortos, além de feridos, na madrugada de sábado (10), em Niterói, na região metropolitana do Rio, receberão aluguel social e terão prioridade na entrega de casas populares a serem inauguradas em 20 de dezembro pela prefeitura local.

A promessa foi feita neste domingo pelo prefeito Rodrigo Neves (PDT). Equipes do Corpo de Bombeiros seguem trabalhando no local. Não há registro de que ainda haja desaparecidos, informou a assessoria de imprensa da corporação.

O prefeito Neves decretou luto oficial de três dias e prometeu atualizar as informações sobre risco de deslizamento nas favelas da cidade, mas voltou a afirmar que o Morro da Boa Esperança, onde houve o deslizamento, não apresentava risco elevado. Ainda no sábado, relatos de moradores apontaram que a Defesa Civil municipal já havia interditado casas na favela, que fica na chamada região oceânica de Niterói, mais afastada do Centro da cidade.

Segundo Neves, técnicos da prefeitura apontaram o deslizamento da madrugada de sábado como "uma situação realmente muito imprevisível". As condições geológicas do local não demandavam obras de contenção de encosta.

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"Tínhamos um maciço, num lugar bem no alto da comunidade. Uma grande montanha de rocha coberta por vegetação, por mata. O que houve foi o deslocamento de um enorme maciço, de algumas milhares de toneladas nessas oito casas", afirmou o prefeito, em entrevista coletiva neste domingo.

Veja também: Dois bebês estão entre feridos em deslizamento em Niterói

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Neves também justificou o fato de não haver, no Morro da Boa Esperança, sistema de alerta de deslizamento por meio de sirenes. O sistema foi instalado em cerca de 30 favelas de Niterói após a tragédia no Morro do Bumba, em abril de 2010, quando um deslizamento provocado por fortes chuvas deixou 48 mortos. Conforme o prefeito, que assumiu o primeiro mandato em janeiro de 2013, as sirenes foram instaladas pelo governo do Estado, em 2013 e 2014, com base num levantamento de risco, feito em 2012.

"Nenhum órgão das três esferas de governo havia identificado essa comunidade tecnicamente como área de alto risco. Por isso, não tinha nem obra de contenção de encostas para ser feita nessa região. Conversamos com o DRM (Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio) e vamos fazer um convênio para atualizar as informações em relação a todas as comunidades de Niterói", afirmou Neves.

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Leia mais: Base é montada em escola para receber desabrigados em Niterói

Moradores relataram que o acidente ocorreu por volta das 4h da manhã. Pelo menos nove casas foram atingidas pelo deslizamento, mas, no total, 17 moradias foram interditadas pelo risco de desabamento. Isso porque 22 famílias estão desabrigadas, como informou o prefeito Neves.

Segundo o prefeito, essas famílias entrarão na lista dos beneficiados pela entrega de "200 unidades habitacionais de interesse social que estamos construindo nos últimos 18 meses em parceria com a Caixa Econômica no bairro do Fonseca". Essa entrega está prevista para 20 de dezembro. Até lá, a promessa é que as famílias recebam aluguel social da prefeitura.

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