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Professor mandou executar grávida em Campos (RJ) para não assumir o filho, aponta investigação

Bebê também morreu horas depois do parto de emergência em Campos dos Goytacazes, no interior do estado

Rio de Janeiro|Do R7, com Record TV Rio


Letycia foi alvo de ataque a tiros na porta de casa
Letycia foi alvo de ataque a tiros na porta de casa

A investigação da polícia concluiu que o professor preso sob acusação de ser o mandante da execução da grávida Letycia Peixoto Fonseca, em Campos dos Goytacazes, no interior do estado do Rio, planejou o crime porque não queria assumir o filho. 

Os investigadores descobriram ainda que o suspeito era casado, mas mantinha um relacionamento extraconjugal com a vítima. No entanto, uma mulher não sabia da existência da outra. 

Letycia foi baleada na porta de casa quando estava no oitavo mês de gestação. Ela chegou a ser socorrida e passar por uma cirurgia de emergência, mas não resistiu. O bebê, Hugo, nasceu às pressas e também morreu horas depois do parto.

Já a mãe de Letycia ficou ferida no ataque criminoso, mas sobreviveu. 


Durante as investigações, cinco pessoas foram presas por participação no assassinato. Entre elas estão o atirador e o piloto da moto usada no crime.

O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) já entregou o caso à Justiça. A denúncia foi aceita, mas um dos envolvidos, acusado de intermediar a contratação dos executores, teve a prisão preventiva (sem prazo) substituída por domiciliar.

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