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Rivaldo Barbosa é o 4º ex-chefe da Polícia Civil do Rio preso em menos de 20 anos

Os delegados Alvaro Lins, Ricardo Hallak e Allan Turnowski também foram acusados de corrupção

Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil

Delegado Rivaldo Barbosa, preso no caso Marielle
Delegado Rivaldo Barbosa, preso no caso Marielle Fernando Frazão/Agência Brasil

Acusado pela Polícia Federal de envolvimento no planejamento da morte da vereadora Marielle Franco, o delegado Rivaldo Barbosa é o quarto ex-chefe da Polícia Civil preso nos últimos 16 anos.

No domingo (24), Rivaldo foi detido em casa, no Rio de Janeiro, durante a operação que também prendeu os acusados de serem os mandantes do crime: os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão

Segundo o inquérito da PF, o ex-chefe da Polícia Civil também fez um acordo com a dupla que garantia o não avanço das investigações. O delegado Giníton Lages — primeiro a ficar à frente das investigações do caso Marielle na Divisão de Homicídios — e o comissário Marco Antônio Barros também são investigados por atrapalhar as investigações.

Além de Giníton e Marco Antônio, a esposa de Rivaldo, Érica Andrade, foi alvo de buscas e teve que entregar à PF o passaporte. 


Os servidores também serão investigados pela Corregedoria da Secretaria de Segurança Pública e podem ser expulsos ao final do procedimento apuratório. 

Relembre outros ex-chefes da Polícia Civil presos

Álvaro Lins foi preso em 2008, quando exercia o mandato como deputado estadual
Álvaro Lins foi preso em 2008, quando exercia o mandato como deputado estadual Record Rio

Em 2008, Álvaro Lins acabou preso quando exercia o cargo de deputado estadual. Lins teve o mandato cassado após ser acusado de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha armada, corrupção passiva e facilitação ao contrabando. Ele foi apontado como responsável por um esquema de recebimento de propina e envolvimento com o jogo do bicho. 


Também foi preso na mesma operação, em 2008, o delegado Ricardo Hallak, que substituiu Lins na chefia da Polícia Civil. Hallak morreu em 2023. 

Em 2022, Allan Turnowski foi preso em uma operação do Ministério Público Estadual por suspeita de envolvimento com o jogo do bicho. Inclusive, foi acusado de estar envolvido em um plano para matar o contraventor Rogério Andrade. Na ocasião, Turnowski pretendia disputar as Eleições como candidato a deputado federal. Ele foi solto no mesmo por ano por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

Em nota, a defesa declarou que o ex-secretário Allan Turnowski foi alvo de injustas acusações e reafirmou a inocência dele. O advogado Daniel Leon Bialski citou ainda que o próprio STF considerou a prisão ilegal.

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