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RJ: grupo 'lavou' R$ 30 milhões com imóveis, afirma Ministério Público

Cerca de R$ 20 milhões foram usados para a aquisição de imóveis no Rio e em São Paulo, enquanto outros R$ 10 milhões bancaram a reforma de um triplex 

Rio de Janeiro|

Agentes da PF em um shopping da zona sul
Agentes da PF em um shopping da zona sul Agentes da PF em um shopping da zona sul

Os mais de R$ 30 milhões movimentados entre Dario Messer e os Libman foram usados, segundo o MPF, para lavar dinheiro no mercado imobiliário, por meio de empresas de fachada. A delação premiada de Denise Messer, ex-mulher de Rafael, indicou que os Libman são os únicos sócios da Rali Empreendimentos e da Palazzo dos Artistas, duas empresas criadas na mesma data, em fevereiro de 2012, e com o mesmo endereço comercial em Copacabana, zona sul do Rio.

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O endereço citado, onde fica o shopping Cassino Atlântico, é o mesmo no qual Mario Libman teria recebido em espécie, a pedido de Dario Messer, R$ 13 milhões, afirmam os procuradores.

Segundo o MPF, cerca de R$ 20 milhões foram usados para a aquisição de imóveis no Rio e em São Paulo, enquanto outros R$ 10 milhões bancaram a reforma de uma cobertura triplex de Dario Messer no Leblon, bairro que tem o metro quadrado mais caro da cidade. Libman tem em seu nome 18 imóveis nas duas cidades, afirma o MPF.

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"É uma tipologia típica de lavagem de dinheiro, o investimento no mercado imobiliário através de uma empresa de fachada, a Rali Empreendimentos. Nessa empresa foram aportados R$ 20 milhões ao longo de dez anos e esses valores foram usados para compra e revenda de imóveis", apontou o procurador José Augusto Vagos.

O R7 tenta contato com a defesa dos citados. O espaço está aberto para manifestação de todos.

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