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RJ: Operação desmonta esquema de venda de remédios na internet

Operação Eros tem objetivo de desarticular uma quadrilha interestadual envolvida na comercialização de medicamentos controlados ou proibidos

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil

Entre as mercadorias vendidas, estavam anfetaminas
Entre as mercadorias vendidas, estavam anfetaminas Entre as mercadorias vendidas, estavam anfetaminas

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, nesta quinta-feira (8), a Operação Eros com o objetivo de desarticular uma quadrilha interestadual envolvida na comercialização de medicamentos controlados ou proibidos pela internet. Os participantes do esquema são acusados de tráfico de drogas, crimes contra a saúde pública e lavagem de dinheiro.

A Justiça autorizou o cumprimento de quatro mandados de prisão e três de busca e apreensão em Maricá, na região metropolitana da capital, e em Foz do Iguaçu, no Paraná. A Polícia Civil do Paraná dá apoio à operação. A ação também tem autorização para cumprir o sequestro judicial de três imóveis, cinco contas bancárias e dois veículos dos suspeitos.

Ainda não há confirmação se todos os mandados foram cumpridos, porém, segundo a polícia, foi efetuada uma prisão em flagrante. Um homem, que não era alvo de mandado judicial, foi flagrado no centro do Rio enquanto realizava entregas. Os policiais também se dirigiram à casa dele, na zona oeste da capital fluminense, onde encontraram quase mil caixas de medicamentos.

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A investigação para desvendar o esquema revelou que entre as mercadorias vendidas estão remédios com efeito abortivo, antidepressivos, anabolizantes, anfetaminas, inibidores de apetite e substâncias dopantes, usadas por criminosos no golpe popularmente conhecido como “boa noite, Cinderela”, em que a vítima cai no sono e é roubada ou abusada. A página na internet usada na comercialização ilegal estava no ar desde 2006 e possibilitava a compra de qualquer lugar do país. As encomendas eram postadas em agências dos Correios em Niterói, na região metropolitana.

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O esquema foi descoberto o a partir de interceptações telefônicas, ação controlada e quebra de sigilos bancários e fiscais. A estimativa é de que mais de R$ 150 mil por mês tenham sido movimentados com o comércio ilegal de medicamentos e drogas. Parte dos lucros era investida em imóveis, com o objetivo de promover a lavagem do dinheiro. Se condenados, os investigados podem pegar penas que variam entre cinco e 15 anos de prisão.

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