Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Segundo suspeito de matar duas pessoas na Ceasa é preso no RJ

Suspeito foi preso em Magé, na Baixada Fluminense, por agentes da DH

Rio de Janeiro|Do R7, com Rede Record

Mariane da Silva (de amarelo na direita) aparece na imagem com o malote de dinheiro antes de ser abordada pelos suspeitos
Mariane da Silva (de amarelo na direita) aparece na imagem com o malote de dinheiro antes de ser abordada pelos suspeitos

Agentes da DH (Divisão de Homicídios) prenderam na quarta-feira (19) o segundo suspeito de matar duas pessoas na Ceasa, em Irajá, zona norte, na última segunda-feira (17). Segundo os policiais, ele foi encontrado em Magé, na Baixada Fluminense, e, ao chegar na especializada, assumiu ter efetuado os disparos.

Mais cedo, policiais do Batalhão de Choque prenderam outro suspeitos de participar do crime. Ele estava em uma casa no bairro de Rocha Miranda, zona norte do Rio e também foi encaminhado para a DH.

Câmeras de segurança ajudaram na identificação

Imagens de diferentes ângulos mostram o momento do assalto que deixou duas pessoas mortas. Pode-se ver quando Mariane Santos da Silva, de 24 anos, é abordada por um homem e atingida por um disparo. Ela era funcionária de um supermercado e estava com uma mochila que continha R$ 18 mil da empresa. Segundo o delegado Rivaldo Barbosa, a polícia analisa a hipótese de que os criminosos soubessem da quantia.


— A gente trabalha com essa possibilidade, de uma ação planejada.

Colegas de trabalho, Antenor dos Santos Neto e Mariane foram até o centro comercial para depositar o malote em uma agência bancária. O dinheiro iria pagar impostos. Um segurança da Ceasa viu que a jovem tinha sido assaltada e reagiu. A troca de tiros foi intensa. Ele também acabou baleado, mas de raspão.


Joyce da Silva, irmã da vítima, informou que, constantemente, Mariane era obrigada a transportar dinheiro.

— Como que pode vir, com mochila de dinheiro, não sei qual era a quantidade, com R$ 50 mil, R$ 100 mil pra cima, depositar com um Fusca, com um segurança sem uma arma, e o carro forte? Não existe isso.


Por outro lado, os advogados da empresa afirmaram que, pela primeira vez, a moça fazia o transporte do malote. Edson Costa disse que era um caso extraordinário.

— Houve uma necessidade de pagamento. Hoje já é dia 17, estamos nos aproximando do pagamento, por exemplo, da GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social), e por isso ela compareceu, juntamente com outro colega de trabalho, que atua também na tesouraria, para fazer a quitação dos tributos devidos.

A família de Mariane segue inconformada com a situação. Joyce desabafou sobre o caso.

— Minha irmã morreu igual a um bandido, jogada no chão. Isso é uma humilhação.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.