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Sentimento não correspondido e brutalidade: veja o que se sabe sobre a morte da jovem achada mutilada ao lado de cães

O comerciante chinês apontado pela polícia como principal suspeito do crime era considerado um amigo pela vítima

Rio de Janeiro|Do R7

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Suspeito foi preso em São Paulo pela morte de Marcelle após ficar dois dias foragido RECORD

A morte de Marcelle Júlia Araújo da Silva, de 18 anos, chocou a vizinhança na Pavuna, zona norte do Rio, por tamanha brutalidade. O corpo foi localizado parcialmente mutilado e cercado por dois cães da raça pitbull. O principal suspeito do crime fugiu, mas acabou preso.

Após dois dias foragido, o comerciante chinês Zhaohu Qiu, de 35 anos, foi localizado pela Polícia Civil em Carapicuíba, na Grande São Paulo, na segunda-feira (16). Ao ser detido, ele disse não se lembrar do que aconteceu, mas pediu desculpas à família de Marcelle.


O homem, também identificado como Xau, teve a prisão decretada pela Justiça por feminicídio durante as investigações da Delegacia de Homicídios.

A polícia apurou que suspeito e vítima se conheciam. O chinês, conhecido no bairro Jardim América por trabalhar em um trailer que vendia yakisoba, era considerado um amigo pela vítima.


Segundo testemunhas, ele era obcecado pela moça. Porém, a jovem não correspondia às investidas amorosas.

Um amigo de Marcelle contou à RECORD que ela frequentava festas na casa de Xau. Geralmente, a jovem ia acompanhada de outras colegas. Mas, no último dia 12, ela foi sozinha ao local.


Câmeras de segurança flagraram a jovem chegando de bicicleta na residência durante a madrugada. Pela manhã, um vídeo registrou a saída do comerciante. Ele apareceu puxando um carrinho de mercado coberto por uma lona azul.

No sábado (14), o corpo de Marcelle foi encontrado em um imóvel desocupado. Segundo as investigações, o local também pertencia ao chinês. O cadáver estava enrolado em uma lona muito parecida com a registrada pelas imagens.


O caso gerou revolta e protestos por justiça. No mesmo dia da prisão do suspeito, a família enterrou o corpo da vítima no Cemitério de Irajá, na zona norte. Para os parentes, o assassino premeditou o crime e agiu com crueldade por não aceitar que a jovem não queria o relacionamento.

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