Terceiro envolvido em execução de advogado se apresenta em delegacia no Rio
Outros dois homens já foram presos pela polícia por suspeita de participação na morte de Rodrigo Crespo
Rio de Janeiro|Do R7
Um terceiro homem apontado pela polícia como envolvido na execução do advogado Rodrigo Marinho Crespo, no Rio de Janeiro, se entregou na Divisão de Homicídios da Capital, na tarde desta terça-feira (5).
Segundo as investigações, o suspeito participou do monitoramento da vítima antes e no dia do crime. No último dia 26, Rodrigo foi morto com 18 tiros em frente à OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil), no centro, por um atirador encapuzado.
Durante a apuração do caso, a polícia não conseguiu esclarecer com o que trabalha o investigado. Ele teria atuado como segurança em uma escola de samba e chegou a ser nomeado para um cargo no Departamento de Patrimônio da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro).
A nomeação ocorreu três dias após o crime, mas o suspeito não chegou a exercer a função. O que chamou a atenção é que ele ocuparia a vaga deixada por outro preso por envolvimento no caso.
PM está entre os presos
Mais cedo, outros dois suspeitos foram presos. Um deles também participou do monitoramento dos últimos passos da vítima. Já o segundo é um policial militar, investigado por cuidar da logística para execução do crime.
As investigações indicam que Rodrigo Crespo foi alvo de um grupo de extermínio. Uma das linhas de investigação apura se o assassinato pode estar relacionado ao interesse da vítima em entrar para o ramo de jogos online.
Recentemente, o advogado teria rompido com o sócio e pensava em sair do escritório onde trabalhava, de acordo com depoimentos de familiares.
Filho de contraventor é citado na investigação
Também foi citado na investigação o filho do bicheiro Luizinho Drumond. Os policiais civis chegaram a pedir à Justiça para fazer buscas em endereços ligados a Vinícius Drumond, o que foi negado.
Segundo a polícia, Vinícius teria ligação com os suspeitos do crime. Além disso, teria telefonado, durante as investigações, para funcionários de uma locadora de veículos usada pelos criminosos.
A defesa de Vinícius nega que o cliente conheça o PM preso e tenha envolvimento no caso.