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Bares e restaurantes pedem extensão de horário até 23h em SP

Em carta aberta ao prefeito, entidade critica restrições do estado ao setor e afirma que 30% dos estabelecimentos fecharam

São Paulo|Mariana Rosetti, da Agência Record

Bares fechados no bairro da Vila Madalena, na cidade de São Paulo
Bares fechados no bairro da Vila Madalena, na cidade de São Paulo Bares fechados no bairro da Vila Madalena, na cidade de São Paulo

A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) pediu ao prefeito de São Paulo, Bruno Covas, a extensão do horário de funcionamento de bares e restaurantes até 23h e da capacidade máxima para até 60% em uma carta aberta protocolada nesta quinta-feira (14). 

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No documento, donos dos bares e restaurantes alegam que sofrem há dez meses com o pagamento de despesas sem o devido faturamento e que 30% do setor já teve que fechar as portas e mais devem quebrar se as restrições do governo do estado continuarem em vigor. 

De acordo com a entidadde, há 50 mil estabelecimentos em operação na cidade, com 100 mil empresários e 250 mil trabalhadores. Ao todo, 3,6% dos paulistanos se ocupam diretamente no setor e, considerando todo o estado, o número de funcionários é cinco vezes maior. 

"A prefeitura desta cidade deve impedir que o governo acabe com todo esse imenso setor econômico, pois ele é importante e merece sobreviver", diz o texto encaminhado ao prefeito.

O texto pede também o fim da restrição da venda de bebidas alcoólicas, isenção de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e liberação de uso de mesas e cadeiras em calçadas. O Plano São Paulo, que regula a flexibilização econômica no estado, determina que bares só podem funcionar até as 20h. Os restaurantes seguem funcionando até as 22h, mas só podem vender bebidas alcoólicas até as 20h.

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