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Batalhão de elite de Santos é o mais letal da PM paulista, diz Ouvidoria

Segundo levantamento da Ouvidoria da Polícia de SP, que abrange período entre janeiro e novembro de 2019, 2º Baep teve 27 mortes em ocorrências

São Paulo|Cesar Sacheto e Kaique Dalapola, do R7

2º Baep de Santos é o batalhão mais letal da PM, diz Ouvidoria da Polícia de SP
2º Baep de Santos é o batalhão mais letal da PM, diz Ouvidoria da Polícia de SP 2º Baep de Santos é o batalhão mais letal da PM, diz Ouvidoria da Polícia de SP

Um levantamento feito pela Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo revelou que o 2º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) de Santos foi o mais letal da corporação em 2019. O estudo considera dados registrados entre o dia 1º de janeiro até o dia 26 de novembro.

Leia também: Carros da PM de SP terão espingarda com alto poder de destruição

De acordo com as estatísticas, o batalhão de elite da PM santista teve 27 ocorrências que culminaram na morte de pessoas entre janeiro e novembro deste ano (período analisado pelo estudo). Já o 6º BPM/I (Batalhão de Polícia Militar do Interior) de Santos ocupa a 16ª colocação no ranking da letalidade policial, com nove mortes.

Outras quatro unidades do Baep — duas no interior, uma na capital e outra na Grande São Paulo — aparecem na lista dos batalhões mais letais da PM de São Paulo: 3º Baep (São José dos Campos) e 9º Baep (São José do Rio Preto), ambos com 10 mortes; 4º Baep (São Paulo - Leste) e 5º Baep (Barueri), com nove mortes.

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Padrão Rota

A ampliação dos Baeps, instalados em municípios do litoral, capital, região metropolitana e interior do Estado, foi uma das promessas de João Doria (PSDB) durante a campanha eleitoral de 2018. O governador classificou a atuação do batalhão como "padrão Rota", em referência ao trabalho das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, tropa de elite da PM paulista.

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"{Sobre] A Rota vamos tratar em tabela especifica pela característica diferente [do batalhão], complementou o ouvidor da Polícia de São Paulo, Benedito Mariano, em relação ao número de mortes em ocorrências da tropa.

Batalhão de Paraisópolis

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O 16º BPM/M (Batalhão de Polícia Militar Metropolitano), que cobre a região onde está situada a favela de Paraisópolis, palco do baile da Dz7 que terminou com nove jovens mortos depois de uma operação policial, ocupou a quarta posição entre as unidades com maior índice de mortes (14).

Confira a lista de mortes em ocorrências da Polícia Militar paulista:

2º BAEP (Santos) — 27;

28º BPM/M (São Paulo/Zona Leste) — 17;

48º BPM/I (Sumaré) — 16;

16º BPM/M (São Paulo/Zona Oeste) — 14;

38º BPM/M (São Paulo/Zona Leste) — 13;

15º BPM/M (Guarulhos) — 12;

32º BPM/M (Suzano) — 11;

40º BPM/M (São Bernardo do Campo) — 11;

43º BPM/M (São Paulo/Zona Norte) — 11;

35º BPM/M (Itaquaquecetuba) — 10;

3º BAEP (São José dos Campos) — 10;

9º BAEP (São José do Rio Preto) — 10;

36º BPM/I (Limeira) — 9;

4º BAEP (São Paulo - Leste) — 9;

5º BAEP (Barueri) — 9;

6º BPM/I (Santos) — 9.

Outro lado

A reportagem do R7 tentou um contato telefônico com a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo) para obter um posicionamento do órgão sobre as estatíticas da letalidade policial, mas não houve resposta até a publicação desta matéria.

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