Após a perícia confirmar que o corpo carbonizado encontrado no porta-malas de um carro abandonado em uma região de mata na zona sul de São Paulo é da líder comunitária Vera Lúcia da Silva Santos, de 64 anos, a polícia já identificou dois suspeitos. De acordo com o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), os investigados teriam envolvimento no crime. As informações são da Record TV. A vítima era presidente da Associação Comunitária Auri Verde e atuava na luta por direitos básicos às pessoas no Jardim Varginha, na região do Grajaú, no extremo da zona sul da capital. A associação atende em média 1.500 pessoas, entre crianças e idosos. A motivação para o crime pode ter sido financeira. A polícia rastreia contas bancárias da ONG, que movimentava de R$ 500 a R$ 700 mil por mês. O DHPP pediu a quebra dos sigilos bancários da líder comunitária, da associação e de parentes de Vera, mas alguns pedidos não foram liberados, o que tem atrasado a investigação.Vera desapareceu no dia 16 de julho após sair da ONG, deixando bolsa e pertences no local. O carro dela foi flagrado por imagens de câmeras de segurança da região momentos depois do sumiço. A polícia tenta descobrir quem dirigia o veículo para esclarecer se a vítima foi sequestrada. O automóvel foi encontrado queimado dois dias depois do desaparecimento, com um corpo carbonizado no porta-malas. O laudo confirmou que a vítima era mesmo dona Vera. A polícia acredita que alguém próximo da líder comunitária tenha cometido o crime. Cerca de 20 pessoas foram ouvidas no inquérito. Celulares de parentes e funcionários da ONG foram apreendidos.Relembre tudo o que se sabe sobre o caso: