Caso Juliane: Justiça prorroga prisão de suspeito de participar da morte
Homem conhecido como 'Sem Fronteiras' está preso desde 7 de agosto, um dia depois do corpo da soldado ser encontrado no porta-malas de um carro
São Paulo|Andressa Isfer, da Agência Record
O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) prorrogou por mais 30 dias a prisão temporária do acusado conhecido como "Sem Fronteiras", por possível participação na morte da policial militar Juliane dos Santos Duarte, no dia 2 de agosto deste ano.
"Sem Fronteira" foi preso no dia 7 de agosto e, inicialmente, teve a prisão temporária de 15 dias decretada.
O caso
A policial militar desapareceu na madrugada do dia 2 de agosto, depois de ir em uma festa na comunidade de Paraisópolis, região do Morumbi, zona sul de São Paulo. Testemunhas disseram que ela esteve envolvida em um briga em um bar no bairro.
O corpo da soldado Juliane foi encontrado dentro de carro próximo à Ponte do Socorro, na zona sul de São Paulo, quantro dias depois de seu desaparecimento. Ela estava dentro de um veículo Honda Civic estacionado.
A vítima vestia uma calça camuflada semelhante à que era usada pela policial Juliane quando despareceu, na madrugada do dia 2 de agosto.
Investigação
Policial militar Juliane pode ter sido assassinada dentro do porta-malas do carro em que foi encontrada. Os peritos da Polícia Científica avaliaram que a morte da policial, provavelmente, ocorreu na domingo (5).
Dentro do porta-mala, os peritos encontraram uma bala de pistola ponto 40, a mesma que é usada por policiais militares. O carro onde estava o corpo da PM Juliane, um Honda Civic, foi abandonado na rua Cristalino Rolim de Freitas, 50, no bairro Campo Grande, na quinta-feira. A chave estava no contato.
Um morador ligou diversas vezes para a polícia, mas como não havia comunicação de furto do veículo, somente na segunda-feira (6), uma equipe da PM foi ao endereço.
A polícia está investigando se o carro foi clonado e está levandando imagens de câmeras de segurança que possam ter flagrado o motorista.