Caso Raíssa: menor de idade suspeito dá novo depoimento
Menino foi à vara especial para esclarecer a morte da menina. É o quarto depoimento do suspeito, que já chegou a assumir a autoria do crime
São Paulo|Do R7
Apontado como um dos suspeitos pela morte de Raíssa Eloá Caparelli, o menor de 12 anos de idade foi conduzido nesta sexta-feira (11) à Vara Especial da Infância e Juventude para prestar novo depoimento para a polícia e colher material genético sobre o episódio, que ocorreu no dia 29 de setembro. As informações são da Record TV.
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Esta é a quarta vez que o menino conta às autoridades o que ocorreu. O material genético coletado deve ser confrontado com os laudos do corpo da vítima, para apurar a morte da menina autista de 9 anos. Concluídos, os exames periciais da cena do crime e do corpo da vítima podem determinar questões em aberto relacionadas à morte de Raíssa.
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A existência de um outro envolvido na morte de Raíssa está entre as dúvidas que podem ser respondidas com a análise destes exames. O menor deu depoimentos contraditórios, onde chegou a afirmar que foi o único autor do crime, para desmentir sua própria versão dias depois.
Ele está internado na Fundação Casa. O caso é investigado pelo DHPP (Departamente de Homicídio e Proteção à Pessoa) da Polícia Civil.
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O caso
Raíssa foi encontrada morta, perto de uma árvore, no Parque Municipal Anhanguera, zona norte de São Paulo, no início da tarde do último domingo (29).
A menina havia participado de uma festa na escola onde estudava, no CEU (Centro Educacional Unificado) Anhanguera, acompanhada da mãe e de um irmão. Em determinado momento, a mãe saiu de onde a criança estava por alguns instantes para pegar pipoca e, quando voltou, a menina havia desaparecido.
Funcionários e participantes da festa ajudaram a procurar pela menina na escola e proximidades. Cerca de duas horas depois do desaparecimento, a menina foi encontrada por um adolescente pendurada em uma árvore na área restrita do parque.
A criança estava com manchas de sangue no rosto e lesões no ombro. Próximo de onde ela estava, os guardas viram marcas de sangue no chão, além de um par de chinelo, um saco plástico e uma capa de tecido TNT.