Drogas K: prefeitura de São Paulo investiga sete mortes suspeitas
A Secretaria Municipal da Saúde já recebeu 513 notificações de casos suspeitos de intoxicação por canabinoides sintéticos
São Paulo|Majoí Costa e Nayara Paiva, da Agência Record
![K9 espalhou-se inicialmente pelos presídios de SP](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/4VVQRDNL5JMUZAVP45V42MP7XY.jpg?auth=c80133399561cb0bdc4ec4d00908482cd7a92d3a8fe6f15c70c621e2831a8afa&width=1220&height=899)
A Prefeitura de São Paulo investiga a morte de sete pessoas por intoxicação de drogas K — como são conhecidos os canabinoides sintéticos. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (19) pela SMS (Secretaria Municipal da Saúde).
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De acordo com a pasta, já foram registradas 513 notificações de casos suspeitos de intoxicação, contabilizando-se os números das unidades de saúde públicas e privadas. Em junho, a secretaria reunia 411 casos suspeitos, ou seja, em apenas um mês houve um aumento de quase 25%.
Canabinoide sintético é o nome técnico que se dá às drogas K2, K4, K9, selva, cloud 9, spice e supermaconha. O narcótico ganhou força no centro de São Paulo entre dependentes químicos que costumavam consumir crack.
Em entrevista ao R7, o delegado Fernando Góes Santiago, do Denarc (Departamento de Investigação sobre Narcóticos), afirmou que a droga foi trazida para o Brasil pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) com o objetivo de popularizar o entorpecente nos presídios.
"Os casos suspeitos de intoxicação exógena, incluindo os óbitos, são de notificação compulsória e registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). A pasta esclarece ainda que, após o registro no Sinan, a equipe do Programa Municipal de Prevenção e Controle de Intoxicações (PMPCI) realiza uma investigação epidemiológica complementar em conjunto com as Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis)", explica a SMS.
Comerciantes do centro de SP lutam para manter portas abertas
Os comerciantes do centro de São Paulo batalham diariamente para manter as portas das lojas abertas. Alguns deles, como Cintia Martins, de 29 anos, assumiram os negócios da família. Questionada pelo R7 sobre o motivo de manter a mercearia em funcioname...
Os comerciantes do centro de São Paulo batalham diariamente para manter as portas das lojas abertas. Alguns deles, como Cintia Martins, de 29 anos, assumiram os negócios da família. Questionada pelo R7 sobre o motivo de manter a mercearia em funcionamento, ela pensa por alguns segundos e responde: "Boa pergunta"