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Homem leva facada durante tentativa de assalto na estação Trianon-Masp do Metrô de SP

Roubo ocorreu em uma das escadas de acesso à estação, que fica na Avenida Paulista. Vítima relatou o caso em suas redes sociais

São Paulo|Do R7

O metrô afirmou que intensificou a atuação da segurança nas áreas internas e acessos da estação
O metrô afirmou que intensificou a atuação da segurança nas áreas internas e acessos da estação

Um jovem levou uma facada na mão durante tentativa de assalto na estação Trianon-Masp, Linha 2-Verde do Metrô. O caso foi divulgado por ele nas redes sociais na última terça-feira (24). 

O roubo aconteceu em uma das escadas de acesso da estação, saída para a Avenida Paulista. Nas redes sociais, a vítima compartilhou fotos da facada e alertou os outros sobre os perigos na estação, além de contar que está com medo de ficar com sequelas nos dedos.

"Valeu pela preocupação pessoal. Eu estou bem. O maior medo agora é ficar com algum tipo de déficit motor nos dedos. Espero que não", afirmou a vítima.

Ao ser procurado pelo R7, o Metrô não comentou o caso. Afirmou apenas que intensificou a atuação da segurança nas áreas internas e acessos da estação Trianon-Masp e salientou que é importante que os passageiros comuniquem qualquer caso aos funcionários, ou pelo aplicativo Metrô Conecta e SMS (11 973332252), e registrem boletins de ocorrência para auxiliar na atuação da segurança.


Insegurança

Nos últimos meses, a Avenida Paulista tem sofrido uma onda de roubos. Os relatos de ataques são constantes nas redes sociais e por quem anda pela avenida. A estudante Melissa Venturini, de 19 anos, teve seu colar arrancado do pescoço quando ia em direção à Estação Trianon-Masp, após sair da aula, no período da manhã. “Eles me cercaram. Eram umas cinco crianças. Aí eu fui descendo as escadas [da estação] e, quando fiquei na altura de um deles, um dos meninos puxou a corrente”, relatou. Assustada, ela conta que agora só vai ao metrô acompanhada.

A doméstica Vanda Lopes afirma que presenciou um idoso sendo roubado na calçada da Paulista, bem ao lado do Masp (Museu de Arte de São Paulo), outro marco da cidade. "Chegou um grupo e arrancou a corrente que ele usava no pescoço. Uma covardia", conta. Outro estudante, Leonardo Kenji, também foi roubado na região. Entre os assaltantes, um adolescente o obrigou a entregar o dinheiro que tinha no bolso.


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Além de forçar a criação de grupos que andam juntos até o Metrô — o que antes parecia impensável em uma avenida tão movimentada —, a onda de violência também faz com que os frequentadores andem com medo e evenvualmente busquem refúgio contra assaltos. Foi o caso da professora Jéssica Peixoto, que contou nas redes sociais como escapou de um assalto. O vídeo viralizou, com mais de 40 mil curtidas e 5.000 compartilhamentos.

Os relatos corroboram números que mostram que a via se tornou um dos principais alvos de criminosos na cidade. Um estudo da Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado) apontou a avenida Paulista como o local com mais roubos de celular na capital em 2021. O levantamento, feito com base nos boletins de ocorrência registrados pela polícia, detectou 2.417 assaltos na região, o dobro do segundo local com mais casos, a praça da Luz — que fica próxima à região conhecida como Cracolândia.

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