Homens fazem funcionários da CPTM reféns em troca de cofres
Grupo invadiu a estação USP Leste e rendeu cinco funcionários. Suspeitos exigiram dois cofres que estariam na estação Ermelino Matarazzo
São Paulo|Bianca Santos, da Agência Record
Um grupo rendeu funcionários da CPTM, na estação USP Leste, na madrugada deste sábado (21) e exigiu a entrega de dois cofres. Cinco pessoas foram mantidas reféns. Segundo a PM, dois suspeitos foram presos, um fugiu e o quarto morreu após ser baleado.
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De acordo com a Polícia Militar, homens entraram na estação da Linha 12-Safira e renderam os funcionários da companhia. Os suspeitos exigiram que os funcionários os levassem até dois cofres, que estariam na estação, na rua Doutor Assis Ribeiro, 6.081, em Ermelino Matarazzo.
Segundo a polícia, eles amarraram os funcionários e os colocaram dentro de uma sala. Quando a polícia chegou, um dos homens, que estava armado, pegou um dos funcionários e o fez refém, enquanto os demais fugiram. Os outros funcionários permaneceram o tempo todo dentro da sala.
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Foram cerca de três horas de negociação, das 02h15 às 05h. Um homem se entregou e um segundo foi preso ainda na linha do trem. Com eles, foram recuperados bilhetes, moedas roubadas da estação e uma arma foi apreendida.
Uma funcionária, quando percebeu a ação, conseguiu correr para dentro de um alojamento e se esconder embaixo de um banco. Um dos homens detido é suspeito de ter cometido um outro roubo na estação São Miguel, em outubro. O caso foi apresentado no 24º DP, na Ponte Rasa.
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Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que um dos suspeitos manteve cinco pessoas reféns e, após negociação com policiais militares, liberou as vítimas ilesas. Dois foram presos. Um terceiro suspeito tentou fugir, mas "ao ser localizado por uma equipe do 4º BAEP foi baleado após resistir a abordagem policial". Este suspeito morreu. O quarto criminoso fugiu.
A ocorrência foi registrada no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção às Pessoas). A CPTM afirmou, por meio de nota, que "está dando todo o apoio aos funcionários reféns no assalto." Eles passarão por atendimento médico preventivo e psicológico, informou a CPTM.