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Imagens revelam contradição em fala de suspeita de matar família

Namorada de suspeita de envolvimento na morte dos pais e do irmão mais novo, no ABC, teria mentido sobre horário de chegada em condomínio

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

Suspeita de matar família carbonizada entra no condomínio
Suspeita de matar família carbonizada entra no condomínio Suspeita de matar família carbonizada entra no condomínio

Imagens do circuito interno do condomínio onde morava a família encontrada carbonizada dentro do porta-malas de um carro, em São Paulo, mostram que a namorada da filha do casal, que havia informado à polícia que chegara ao local as dez horas da noite, teria mentido.

O Balanço Geral, da Record TV, mostrou com exclusividade a filmagem da portaria, que tem a marcação no topo informando a hora exata em que ela entra no local: 20 horas 9 minutos e 12 segundos.

A jovem, que namora a filha do casal há cerca de um ano e meio, tenta esconder o rosto embaixo de um capuz.

A polícia confirma, também, que possui imagens da jovem circulando pela área comum da propriedade enquanto conversa ao telefone.

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Os corpos de Flaviana Gonçalves, do marido Romuyuki e do filho de 15 anos foram encontrados carbonizados no porta-malas do carro da família, um Jeep Compass, na Estrada do Montanhão, numa área de mata no dia 28.

A filha mais velha do casal, de 24 anos, está presa temporariamente por 30 dias assim como a namorada dela, de 31 anos, suspeitas de envolvimento no crime. A polícia investiga se a motivação do crime foi a herança da família. A polícia vai pedir também a quebra do sigilo telefônico das duas mulheres para analisar a troca de mensagens.

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As duas suspeitas passaram a noite prestando depoimento e, nesta quarta-feira (29), foram conduzidas ao 7º DP (Lapa). Lucas Domingos, advogado da dupla, afirma que as suspeitas negam qualquer tipo de participação no crime.

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O irmão de Flaviana, Flávio Menezes, não fala sobre o envolvimento da sobrinha e acredita que o autor do homicídio "conhecia muito bem a rotina da família". Ele relata que tudo deve ter acontecido ainda dentro da casa, que fica em um condomínio de Santo André.

Flávio destaca que a residência da família estava com manchas de sangue e os cômodos revirados. Algumas joias também desapareceram. "Tinha um cofre aberto. Dá para entender que botaram fogo no carro para queimar os corpos e não ter vestígios", defende.

O tio da principal suspeita pelo crime revela que o relacionamento da sobrinha com a família era conturbado porque o pai dela não aceitava o fato de ela ser homossexual. Ela e a namorada moram juntas.

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O caso

Após a identificação das vítimas, os investigadores estranharam o fato de a casa estar revirada, como se tivesse sido assaltada, mas não havia sinais de arrombamento. As suspeitas contra a filha do casal se confirmaram depois que imagens da câmera de segurança mostraram que ela e a companheira estiveram na casa dos pais na noite do crime. O carro das mulheres foi flagrado saindo ao lado do veículo onde os corpos foram encontrados.

A perícia constatou que os três foram mortos ainda dentro da residência com um pedaço de madeira, que ainda não foi localizado. A Polícia Civil não descarta o envolvimento de outras pessoas no crime.

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A filha do casal contou à polícia que os pais tinham saído para pagar uma dívida com um agiota, mas os agentes desconfiaram do depoimento pelo horário que o crime ocorreu e pelo fato do casal estar com o filho. As contradições nos depoimentos levaram a polícia a pedir a prisão temporária da filha e da namorada dela.

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