João Alberto: empresa de segurança pode ter envolvimento de PMs
Secretaria de Segurança de SP investiga se dois policiais estão envolvidos na empresa que prestava serviço ao supermercado onde cliente negro foi morto
São Paulo|Elizabeth Matravolgyi e Jennifer Nascimento, da Agência Record
A SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) investiga dois policiais militares por envolvimento com a empresa que faz a segurança do supermercado Carrefour em Porto Alegre (RS), local onde João Alberto Freitas foi espancado até a morte por seguranças na noite de quinta-feira (19).
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Pelo Regulamento Disciplinar da Polícia Militar de São Paulo: "Ao militar do Estado em serviço ativo é vedado exercer atividade de segurança particular, comércio ou tomar parte da administração ou gerência de sociedade comercial ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista, cotista ou comanditário."
Na última semana foi divulgado que a policial cabo Simone Aparecida Tognini, lotada no 5° Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP), aparece como uma das sócias da empresa Vector Seguranca Patrimonial Ltda desde novembro de 2015.
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De acordo com publicação do Diário Oficial do Estado de São Paulo, no entanto, Simone está afastada das atividades policiais desde setembro de 2019, com a licença prorrogada em julho de 2020.
A Secretaria de Segurança Pública não informou se foram afastados das ruas os outros dois policiais, cabo Fábio Lino dos Santos e o cabo Fábio da Silva Riobranco.
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Em nota, a pasta disse ainda que iniciou uma apuração rigorosa no quadro de societários da empresa e que todos os casos que forem constatados serão investigados por procedimentos administrativos.
Já a empresa Vector informou que está em dia com o cumprimento da legislação para o exercício de suas atividades.
Veja imagens dos protestos contra a morte de João Alberto:
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