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Manifestantes protestam na Paulista contra rinha de cães

O principal alvo do protesto foi o grupo de criminosos preso na semana passada por organizar uma rinha com cães pitbull em Mairiporã

São Paulo|Do R7

Ato contra grupo que participou de rinha de cães pitbull em Mairiporã
Ato contra grupo que participou de rinha de cães pitbull em Mairiporã

Manifestantes participaram de um ato neste domingo (22), no vão livre do Masp, em São Paulo, contra os maus-tratos de animais. O principal alvo do protesto foi o grupo de criminosos preso na semana passada por organizar uma rinha com cães pitbull em Mairiporã, na Grande São Paulo.

Muitas pessoas levaram seus cães para protestar. A mobilização pediu punição rigorosa para quem promove e participa desse tipo de atividade. Os participantes também reivindicaram a aprovação de um projeto que garante regras mais duras contra quem cometer maus-tratos contra cachorros e gatos.

O caso

A Polícia Civil do Paraná, em conjunto com o DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania) de São Paulo, prendeu cerca de 40 pessoas, no sábado (14), em uma rinha internacional de cães.


Leia também: MP recorre de decisão que liberou 40 envolvidos em rinha de cães

O crime ocorria em uma chácara na cidade de Mairiporã, na Grande São Paulo. Entre os detidos, estavam criminosos de diversas nacionalidades e um policial militar. Dois jovens menores de idade foram apreendidos e um homem permanece foragido.


Segundo a polícia, as duas crianças que estavam no local tinham 12 e 14 anos. O pai tinha guarda compartilhada dos menores e alegou para mãe que ia para praia. A competição também contava com o apoio de um médico e um veterinário, que medicavam os animais feridos para reabilitá-los para uma próxima luta. No local, também foram apreendidos troféus e camisetas com a listagem das competições.

Na quinta-feira (19), o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a prisão de 22 envolvidos na rinha.

Dois dias depois de a polícia localizar a rinha de cães, a Justiça de Guarulhos havia liberado 40 dos 41 detidos – apenas o acusado de organizar o evento Djoy Rodrigues teve a prisão preventiva decretada. Neste caso, o Ministério Público recorreu.

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