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Metroviários cobram segurança no trabalho devido ao coronavírus

Sindicato da categoria fez notificação extrajudicial por cumprimento de recomendações para afastamento de idosos e pessoas em grupos de risco

São Paulo|Cesar Sacheto, do R7

Metroviários cobram empresa por cumprimento de regras da OMS
Metroviários cobram empresa por cumprimento de regras da OMS Metroviários cobram empresa por cumprimento de regras da OMS

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo procurou o Ministério Público do Trabalho para ingressar com subnotificação extrajudicial para cobrar que a Companhia do Metropolitano cumpra as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) para preservar funcionários acima de 60 anos e que integrem grupos de risco devido à pandemia de coronavírus.

Entre as reivindicações, os sindicalistas querem que trabalhadores do quadro operativo com idade acima dos 60 anos sejam liberados das funções. Atualmente, apenas funcionários com mais de 70 anos tiveram o benefício. Também são esperadas medidas idênticas aos empregados que se enquadram em grupos de risco da Covid-19, como: cardiopatas, hipertensos, pessoas com doenças autoimune o outros.

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"As pesisoas estão com medo de trabalhar e a tendência é que a situação se agrave. Queremos uma solução o mais rápido possível", enfatizou Altino de Melo, um dos coordenadores do sindicato dos metroviários paulistas.

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Segundo Altino de Melo, o sindicato está orientando os associados a comunicar a empresa e permanecer em isolamento social, contrariando a decisão da direção do Metrô em manter o esquema de trabalho regular do pessoal que atua na área operativa, atitude contrária às orientações dos profissionais de saúde para evitar o contágio pelo novo coronavírus.

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"Podemos debater até mesmo a restrição do trabalho. Se for necessário, vamos paralisar ou reduzir [a operação do Metrô] se não aceitam cumprir as regras", alertou Altino, que admitiu o prejuizo que tal medida trará ao funcionamento do transporte. "Isso não vai ocorrer somente no Metrô, mas em toda a sociedade", complementou o sindicalista.

Os metroviários também notificaram a empresa - por meio do departamento jurídico da entidade - para a disponibilização de produtos para a higiene dos funcionários, como álcool gel e máscaras, entre outros.

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