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Ministério determina interdição de fábrica de ração em São Paulo após morte de cães intoxicados 

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento determinou o recolhimento dos lotes de todos os produtos da fabricante

São Paulo|Do R7

Após morte de animais, ministério determina interdição em fábrica de ração e petiscos
Após morte de animais, ministério determina interdição em fábrica de ração e petiscos

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou a interdição da fábrica da empresa Bassar Pet Food, em Guarulhos, em São Paulo, pela suspeita de ela comercializar ração e petiscos contaminados, e o recolhimento de todos os lotes dos produtos da fabricante. A determinação ocorreu após ao menos nove animais terem morrido intoxicados pelos alimentos. A decisão ocorreu ontem, sexta-feira (2).

Os petiscos sob investigação são Every Day sabor fígado (lote 3.554) e Dental Care (lote 3.467). "O recolhimento dos produtos deve ser feito pela empresa, e os produtos devem ficar apreendidos nos armazéns da própria empresa", informou o ministério por meio de nota.

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A equipe de fiscalização do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Mapa esteve na tarde de ontem no local e interditou a fábrica até que sejam apresentadas todas as informações requeridas pela fiscalização.

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, são nove os cachorros mortos após terem ingerido os petiscos da marca Bassar com suspeita de substâncias tóxicas. Seis mortes ocorreram em Belo Horizonte, uma em Piumhi (MG) e duas em São Paulo.


A medida é preventiva e poderá ser alterada em razão das informações que venham a ser obtidas com as investigações que estão sendo conduzidas. O ministério coletou amostras dos produtos, que estão sendo encaminhadas aos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária do Ministério para análise.

A decisão ocorreu após a polícia ter começado a investigar se os alimentos causaram a morte de ao menos nove cães em Minas Gerais e São Paulo. Um laudo da Polícia Civil, divulgado na sexta-feira, indicou a presença de monoetilenoglicol em um dos produtos.

A substância é um anticongelante tradicionalmente usado em algumas fábricas no processo de resfriamento. O produto é tóxico para a saúde e pode levar à morte. Ele é um dos dois elementos que também contaminaram cervejas da marca mineira Backer, em 2020, causando ao menos dez mortes.

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