Motoristas encerram greve após acordo com Prefeitura de SP

Após mais de 15 horas de greve, que atingiu 30% da frota de ônibus em São Paulo, o Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo) e a gestão municipal entraram em acordo e a paralisação parcial dos motoristas de ônibus foi encerrada nesta sexta-feira (6), às 15h30.

Segundo o sindicato responsável pela greve, a prefeitura atendeu a todas as reivindicações do grupo. O funcionamento das linhas de ônibus deve voltar ao normal o mais rápido possível, ainda de acordo com o órgão. 

Leia mais: Covas diz que 'há suspeita, ainda não confirmada' de locaute na greve

Os motoristas exigiam que a prefeitura mantivesse os empregos da categoria e não extinguisse o cargo dos cobradores. Além disso, o grupo pedia o pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) do serviço ofertado em conjunto com as empresas responsáveis pelo serviço na cidade, que operam em caráter emergencial desde 2013. 

Terminais paralisados

No primeiro dia de paralisação (dia 5), os motoristas de ônibus bloquearam 23 terminais na cidade. A manifestação exigia conversa com a gestão municipal, e se concentrou em frente à Prefeitura. Naquele mesmo dia, uma assembleia confirmou que a categoria entraria em greve a partir de zero hora desta sexta-feira.

O protesto na quinta-feira bloqueou o movimento em 23 terminais pela cidade. Ainda na quinta, uma decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determinou a manutenção de no mínimo 70% da frota nos horários de pico (6h às 9h e 16h às 19h) e de 50% nos demais horários, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento.