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Polícia faz operação para identificar 2º suspeito de matar Guilherme

Sargento da PM já está preso por envolvimento no desaparecimento e morte de adolescente de 15 anos na zona sul de SP. Equipes do DHPP estão nas ruas

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

Polícia cumpre mandados para identificar 2º suspeito de matar Guilherme
Polícia cumpre mandados para identificar 2º suspeito de matar Guilherme

Policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) estão nas ruas na manhã desta sexta-feira (19) em uma operação para tentar identificar e prender o segundo suspeito de envolvimento no desaparecimento e morte de Guilherme Silva Guedes, de 15 anos, na zona sul de São Paulo, na madrugada do domingo (14). O jovem foi baleado duas vezes e tem marcas de agressões no corpo.

O sargento da PM, Adriano Fernandes de Campos, já está preso suspeito de participar da execução do adolescente. Ele foi identificado pelas câmeras de segurança. Ele é também proprietário de uma empresa de segurança particular que atua na região. 

O diretor do Departamento de Homicídios, Fábio Pinheiro, afirmou que se trata de uma milícia: "É uma milícia. Quer dizer, ele quis dar uma recado para a região que quem entrasse no seu domínio ia ser morto, executado, independente de quem seja."

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A operação teve início por volta das 4h30 desta sexta-feira (19) e os investigadores se dirigiram para endereços ligados ao sargento Adriano. Buscas são feitas no ABC Paulista. Em Santo André, o alvo é o escritório da empresa de segurança privada chamada Campos Forte Portarias.

Nesta manhã, são cumpridos sete mandados de busca e apreensão e prisão. Os materiais apreendidos são levados para a sede do DHPP, na região central da capital. Pelo menos duas viaturas da Corregedoria que participaram da operação também estão agora no DHPP.


A polícia quer identificar o homem que aparece em uma das imagens, em uma viela, olhando para a rua e abaixando para pegar algo no chão. O DHPP investiga três pessoas que podem ser o segundo suspeito flagrado na câmera de segurança próximo ao galpão. O primeiro deles é um porteiro do local, o segundo um funcionário da empresa de segurança do sargento Adriano, e o terceiro um outro policial militar que estava de folga no dia do crime.

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Nesta quinta (18), os investigadores passaram o dia analisando imagens de câmeras de vigilância da Vila Clara, bairro onde Guilherme morava e foi abordado.

A empresa de segurança do sargento presta serviços de vigilância em um galpão. Segundo as investigações, o local foi roubado no domingo. Adriano teria dito que resolveria o crime por conta própria e pode ter confundido Guilherme com um dos assaltantes.

O sargento ficou calado no primeiro depoimento à polícia. De acordo com o advogado do militar, Renato Soares Nascimento, ele "não tem participação alguma nesse crime. Assim que o DHPP juntar ao inquérito todos os elementos da investigação, o sargento vai se manifestar". 

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Desde o início das investigações, a família de Guilherme acusa policiais pelo crime. A morte do adolescente gerou protestos por dois dias na zona sul da capital.

O caso é investigado pelo DHPP e pela Corregedoria da PM.

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