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Polícia investiga desabamento de laje com nove mortos e 31 feridos como homicídio culposo

Equipes ainda apuram as causas do acidente em empresa de contêineres de Itapecerica da Serra; espaço foi interditado

São Paulo|Do R7, com informações de Letícia Assis e Laura Lourenço, da Agência Record

Mudanças no projeto da empresa alteraram finalidade de comercial para industrial
Mudanças no projeto da empresa alteraram finalidade de comercial para industrial Mudanças no projeto da empresa alteraram finalidade de comercial para industrial

O desabamento da laje em uma empresa de contêineres em Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo, é investigado pela Polícia Civil como homicídio culposo — quando não há intenção de matar — e lesão corporal. Nove pessoas morreram e 31 ficaram feridas.

De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), agentes da delegacia de Itapecerica da Serra continuam com as investigações do caso para identificar as causas do acidente.

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Na noite de quarta-feira (21), a Secretaria de Estado da Saúde informou que, dos nove pacientes internados no Hospital Geral Pirajussara, seis receberam alta e três seguem internados, todos estáveis.

No Hospital Geral de Itapecerica da Serra, dos sete internados, cinco já receberam alta após avaliação multidisciplinar e dois pacientes passaram por procedimento cirúrgico e estão estáveis.

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Acidente

A Multiteiner, localizada na estrada Ferreira Guedes, abrigava naquele momento um evento para cerca de 70 pessoas. Uma arquibancada montada no mezanino recebeu os visitantes e acabou desabando com o restante da estrutura, quando o evento já estava prestes a terminar. Entre os mortos estão dois homens e sete mulheres.

As alterações feitas no galpão da Multiteiner estavam irregulares. Elas foram realizadas em desacordo com o projeto inicial aprovado. A última vistoria no imóvel havia sido em 2017. Segundo o secretário de Planejamento e Meio Ambiente, Leonel Novais, a empresa foi interditada.

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A Prefeitura de Itapecerica da Serra solicitou à empresa toda a documentação, que será repassada à Secretaria de Negócios Jurídicos. 

Um engenheiro da Defesa Civil esteve no local para avaliar o imóvel. Segundo informações preliminares, parte da estrutura cedeu totalmente e a outra ficou dependurada (onde estavam as cadeiras do auditório).

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Entre as mudanças feitas no projeto original está a finalidade do imóvel, que passou de comercial a industrial. Para isso, são necessárias licenças de atuação.

Algumas questões ainda precisam ser esclarecidas, como quem autorizou o evento e o número exato de participantes. De acordo com o secretário de Planejamento, faltou também o alvará da prefeitura para a realização da confraternização.

A administração municipal também oficiou a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) em busca de respostas sobre a situação do imóvel e as pendências de regularização no projeto, uma vez que a empresa fica em área de proteção de manancial.

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