O professor Jonathan Messias dos Santos Silva, suspeito de ter atirado a garrafa que matou a palmeirense Gabriela Anelli, em 8 de julho, foi afastado do cargo. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Em nota, a pasta também afirmou que "repudia o crime". A jovem, de 23 anos, foi atingida por estilhaços de vidro nas imediações do Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo, após uma briga entre torcedores do Palmeiras e do Flamengo. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu dois dias depois, em 10 de julho. Nesta terça-feira (25), o homem, de 33 anos, foi preso temporariamente, no bairro Campo Grande, na zona oeste da capital fluminense, por equipes do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa) de São Paulo, com apoio da Delegacia de Homicídios da Capital. No dia da briga entre as torcidas, antes da partida de futebol, Jonathan aparece nas imagens — analisadas pelo DHPP — ao lado de torcedores flamenguistas. De barba, ele vestia uma camiseta cinza.• Compartilhe esta notícia no WhatsApp • Compartilhe esta notícia no TelegramA identificação do professor foi possível a partir das câmeras de segurança do estádio Allianz Parque. Em uma coletiva de imprensa, o delegado Antônio Carlos Desgualdo, um dos responsáveis pela investigação, contou que a Polícia Civil realizou um "trabalho braçal". Segundo Desgualdo, foi necessário analisar rosto por rosto e comparar as imagens gravadas da briga com os dados obtidos pelas câmeras de reconhecimento facial do estádio. A defesa de Jonathan informou que não teve acesso ao inquérito e que vai colaborar para esclarecer o caso.