Para arrecadar dinheiro em meio à crise hídrica, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) informou que vai promover um "feirão" para renegociar débitos de devedores públicos e privados.
Em outra frente, a empresa quer colocar parte de seus terrenos e imóveis à venda. Além disso, a Sabesp encaminhou uma lista de 22 municípios devedores ao Cadin (Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades Estaduais). O nome dos devedores não foi publicado.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) confirmou as medidas na manhã desta segunda-feira (20), mas não quis fazer uma previsão de quanto as ações irão render à Sabesp.
— Isso (quantificar o rendimento das medidas) é difícil. Pela minha experiência, é difícil você imaginar, ainda mais num momento de crise, que não é fácil vender ativos. Mas é importante ter uma política de ativos que não sejam operacionais.
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O governador, entretanto, negou que a cobrança feita aos municípios tenha relação com a crise hídrica.
— É preciso priorizar (a cobrança) porque, se você não cobra, aquele que paga deixa de pagar. Independe da crise hídrica. Isso é uma rotina que deve ser feita sempre.
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